segunda-feira, 27 de julho de 2009

RAKHSHA BANDHAN (Um festival de amor, afeição e proteção)

Estimada Alma Divina, Swami Krishnapriyananda,
Neste dia 5 de Agosto de 2009 nós celebramos o dia sagrado do Raksha Bandhan, ou Rakhi, uma celebração de laços de amor da família. Neste dia, as irmãs amarram fios sagrados ao redor dos pulsos dos seus irmãos, simbolizando amor e afeição deles. Por sua vez, os irmãos prometem proteger a suas irmãs, e estar sempre para elas. “Raksha” significa proteção ou segurança, e “Bandhan”, significa um laço ou realização. Assim, Raksha Bandhan simboliza o laço de segurança e proteção entre irmãos e irmãs.Na medida em que o laço é feito, um Mantra sagrado é cantado, o qual diz:
Yena baddho Balee raajaa daanavendro mahaabalahtena twaam anubadhnaami rakshe maa chala maa chala.
Estou amarrando uma Rakhi em você, como aquela corda do poderoso demônio Rei Bali. Seja firme, Ó Rakhi, não hesite."

LENDAS ATRÁS DO FESTIVAL RAKHI
De acordo com uma alusão mitológica, Rakhi era a adoração do deus-mar Varuna. Por isso, oferendas de coco a Varuna, banhos cerimoniais e exposições nas praias acompanham este festival.
Há também mitos que descrevem o ritual como observado por Indrani e Yamuna para seus respectivos irmãos Indra e Yama.Uma vez, Lorde Indra estava quase vencido em uma longa batalha contra os demônios. Cheio de remorso, ele procurou conselho do Guru Brihaspati, que sugeriu para seu ataque o auspicioso dia de Shravan Purnima (lua cheia do mês de Shravan). Naquele dia, a esposa de Indra e Brihaspati amarraram uma corda sagrada no pulso de Indra, que então atacou o demônio com força renovada e o derrotou.
Dessa forma o Raksha Bhandhan simboliza todos os aspectos de proteção do bem contra as forças malignas. Até no grande épico Mahabharata, encontramos Krishna aconselhando Yudhishtthir a amarrar a potente Rakhi para protegê-lo de perigos iminentes.
Nas antigas escrituras Puranik, diz-se que a fortaleza do Rei Bali tinha sido a Raakhi.

1. Cultura Indiana - o mundo é uma só família.
No Rakhi, os irmãos e irmãos não são obrigados a terem parentes consangüíneos. Isto é uma maravilha na cultura indiana. Nossa tradição nos diz que o mundo é nosso irmão e irmã. Neste dia de Raksha Bandhan, uma moça pode amarrar um Rakhi no pulso de qualquer rapaz, ou homem, os quais ela sente próximo dela. Então, deste dia em diante, cada um deles irá chamar-se de “irmã” e “irmão”. Neste dia, os relacionamentos são reforçados, solidificados e purificados.

2. Começo sagrado.
O feriado, como todos os festivais indianos, possui um começo divido e sagrado. Na época do Mahabharata, o Senhor Krishna jogou uma arma celestial em Shishupala, tendo em visto puni-lo por seus numerosos pecados. Todavia, assim que o Senhor Krishna arremessou a arma em Shishupala, o Senhor cortou seu próprio dedo. Draupadi, imediatamente, rasgou um pedaço do seu Sari e amarrou ao redor de onde tinha saído, parando o sangramento. O Senhor Krishna disse para ela o que ela queria em retorno ao seu favor. “Nada, ó Senhor!”, ela respondeu. “Apenas a Sua sagrada presença em minha vida, todo o tempo”. Então, a partir daquele momento, o Senhor Krishna prometeu para Draupadi que Ele estaria sempre com ela, e que ela precisaria apenas chamar por Ele. Mais tarde, quando os Kauravas tentaram desonrar Draupadi, tentando remover o seu Sari num salão público, ela chamou pelo Senhor Krishna, que veio imediatamente para ajudá-la.

3. O laço de Rakhi.
Adicionalmente, à tradição de Rakhi, foi maravilhosamente criada uma maneira sagrada para as mulheres e meninas serem protegidas durante os tempos de tumulto social e político. Mesmo que um homem injurie e desonre uma mulher, ninguém poderá injuriar a sua própria irmã. O laço de Rakhi contém o sagrado de que nenhum homem ousará deixar a sua irmã em Radkhi desprotegida, como injuriar a si mesmo. Por exemplo, os antigos Muçulmanos governaram a Índia; Humanuyn foi obrigado a proteger a princesa Hindu Karmavati, mesmo a respeito de todas as sanções politicas e sociais contra Karmavati e sua família. Por que? Porque a princesa tinha enviado para Humanuyn um Rakhi.

4. Laço com Deus:
Ele mostra para nós mais do que simplesmente o laço entre irmãos e irmãs, ou a promessa de segurança. Ele nos ensina a valorosa lição sobre nosso próprio relacionamento com Deus. Draupadi deu para o Senhor Krishna um pequeno pedaço do seu Sari. Em retorno, o Senhor Krishna deu a ela um interminável e infinito Sari, o qual jamais pode ser removido. Quando nos direcionamos em direção a Deus, mesmo num pequeno passo, Ele vem em direção a nós por milhas. Quando nós oferecemos um pequeno pedaço de nossas vidas para Seus santos pés, a recompensa é infinita.

5. Novo milênio, nova tradição:
Hoje, nós devemos entender que o único caminho para o mundo atual sobreviver é unido numa só família. Nós devemos prometer fazer o mundo todo de nossos irmãos e irmãs, não apenas em teoria, mas também na prática. Portanto, usemos o Rakhi como um símbolo de nossa irmandade universal. Que nossas meninas e mulheres liderem o caminho em direção a família universal, usando o Rakhi em seus pulsos, e não apenas com seus amigos próximos, mas também nos pulsos dos inimigos. Que este dia sagrado usemos estender as mãos para aqueles que estão ao nosso redor, abraçando-os como irmãos e irmãs.

6. O verdadeiro Raksha Bandhan:
O último e mais importante: que todos nós troquemos votos de amor, afeição e proteção não apenas para com nossos irmãos e irmãs humanos, mas, que nós também ofereçamos pelo menos um pequeno cordão para o Senhor. Ele é nosso verdadeiro irmão, nossa verdadeira irmã, ou nosso protetor. É com Ele que nós deveremos querer estar eternamente atados. Que o divino Rakhi que nós oferecermos ao Senhor jamais seja desatado, jamais se torne desbotado, e jamais se quebre.

Com amor e bênção para todos. Em serviço a Deus e a humanidade Swami Chidanand Saraswati

Feliz Rakhsha Bandhan a todos....Namastê....Deva Shakti

sábado, 25 de julho de 2009

Entrevista de Glória Perez

Namastê, Brasil
Gloria Perez
abre a casa, fala de vida, morte e rebate críticas .
A pouco mais de um mês do fim de mais um sucesso, Gloria Perez divide sua rotina entre os desfechos de ‘Caminho das Índias’, a quimioterapia que a fez adotar perucas e as saídas às ruas para buscar inspiração e renovar as energias.
Pontualmente às cinco da tarde, Gloria Perez abre a porta de seu apartamento, no Posto 6 de Copacabana, com um largo sorriso no rosto dando as boas-vindas. Produzida, bem-humorada e com brilho nos olhos, a autora dos 45 pontos no Ibope, hoje a maior audiência da televisão brasileira, me
mostra seu escritório. Ali é o local de trabalho (ela mora no mesmo bairro, perto dali). Gloria me convida para ir à varanda, onde a vista do Forte e, lógico,
do mar azul de Copa, são deslumbrantes. Oferece um cafezinho, preparado na hora por pela mesma, e o papo flui. Gloria, do lado de dentro da cozinha; eu, do lado de fora. Ficamos separados por uma bancada, onde fica um laptop. Numa mesa de vidro, uma imensa tela de computador exibe a foto de Daniela Perez. A TV permanece ligada o tempo inteiro. No computador portátil, Gloria Perez escreve sozinha, diariamente — e em pé! — 32 páginas da trama que mostra para o Brasil uma cultura desconhecida, encantadora e cheia de contrastes.
Durante mais de uma hora de conversa, falamos de tudo um pouco. Com direito a muitas gargalhadas e pausas quase dramáticas. Essa espécie de sacerdotisa do horário nobre me mostrou um lado seu que poucos conhecem: o da avó orgulhosa de seus netos (presentes num porta-retratos) até a mulher que namora, sim! Esperava encontrar a escritora de folhetins vitoriosos passando por mais uma dificuldade em sua vida. Afinal, Gloria faz quimioterapia para combater um linfoma, já retirado da tireoide. Me surpreendi, porém, ao ver uma mulher cheia de vida e disposição, que coloca as pernas em cima da mesa, tamanha a descontração. É um pouco desta brasileira que a Canal Extra mostra a partir de agora. Saiba como pensa e vive Gloria Perez, a autora de “Caminho das Índias”, cuja própria vida valeria uma novela.

O tema ‘Índia’
“Estive com a Globo lá em Cannes, na França, durante a MIPCOM (feira internacional onde TVs do mundo todo apresentam seus produtos) e houve uma festa indiana. Quando vi aquelas mesas, aquelas roupas, fiquei encantada com a mistura que tinha ali na minha frente, do milenar com o futuro. Então, pensei: ‘Tenho que falar disso’”.

Medidor do Ibope
“Tenho um em casa. É claro que a maquininha do Ibope me emociona, mas já não tem o mesmo impacto de antes. A tendência hoje é que o controle esteja nas mãos do telespectador. Ele determina o que e quando vai assistir. Isso muda tudo. A medição tradicional já não responde a essas mudanças. Hoje, o impacto da repercussão é mais forte. O grande barato é andar pelas ruas e ouvir as pessoas falando as expressões da novela, ver as vitrines cheias de moda indiana...”.

Andando pelas ruas
“Não dá para sair o dia inteiro quando se está com uma novela, mas sinto muita necessidade desse contato com a vida. Para mim, é muito difícil fazer uma novela me mantendo isolada. Ando pelas ruas sem pensar na trama, em pesquisa, em nada. Isso me energiza, eu preciso disso, do contato com as pessoas, com a vida. Ouvir alguém contar uma história, um problema, mesmo que não tenha nada a ver com a novela. Isso é vida”.

Namoro, sim!

“Lógico que eu namoro! No momento, estou só. Você acha que alguém namora fazendo novela? É difícil. Não precisa interromper, mas tem que ser um romance muito firme para durar enquanto você está escrevendo um folhetim, porque tem que acertar o relógio pela sua rotina. E não é nada fácil”.

Vida noturna
“Eu gosto de dançar na Gafieira Estudantina, saio para jantar com meus amigos, tenho uma vida bem movimentada. No entanto, não vou para onde está
o holofote, porque meu trabalho já é debaixo do holofote. Gosto de viver uma vida mais discreta”.

Com cara de casa
“Meu escritório é meu lugar, onde tenho tudo, onde tenho minha pesquisa. Em casa, tem o telefone tocando, tem o cachorro que não gosta da novela... Ele sabe desligar o computador com a pata! É muito estressante”.

Copacabana
“Sou uma pessoa de cidade grande. Vim do mato, mas sou uma pessoa da cidade. Gosto disso, desse burburinho. E Copacabana é uma síntese do Rio, gosto dessa diversidade daqui, gosto de andar de bicicleta, ir à praia. Neste momento, não posso pegar sol (por causa da quiomioterapia), mas, quando posso, Copacabana é perfeito. E o melhor é que não tem fotógrafo nenhum, porque eles não ficam em Copa. Agora, se você for para Ipanema, lá é cheio de paparazzi”.

Críticas
"Não me atenho a críticas porque acho que a televisão não produziu uma crítica à altura dela. Nós só tivemos um crítico de TV, que foi o Arthur da Távola, sabe por quê? Porque era um homem que gostava de novelas. Tem gente que tem coluna de TV, mas não gosta de novela. Como diz o Lombardi (Carlos Lombardi, o autor), gente que o jornal não considerou suficientemente boa para fazer crítica de cinema, e se ressente disso. O ressentimento transparece no que escrevem, como se a gente tivesse culpa! Esses, em vez de crítica, fazem campanhas, contra ou a favor de determinado autor. Tem uma loura que até
inaugurou o gênero ‘crítica anônima’ para falar mal da minha novela. Quem pode respeitar alguém que não assina o que pensa? Eu não respeito. E quando a
coisa é pessoal, como neste caso, não dá para levar em conta, certo?”.

Popular é brega?
“Existe uma distorção cultural no Brasil que é rejeitar o popular, identificá-lo como falta de qualidade. Lembro que quando botava o Zeca Pagodinho na novela, muita gente torcia o nariz, achava brega. Hoje, o Zeca virou unanimidade, mas é sempre preciso que alguém que se apresente como chique ponha a etiqueta de qualidade para que a aceitação seja plena. Quando eu vim do Acre, adorava Luiz Gonzaga. Meus colegas morriam de rir, achavam breguíssimo. Depois que Caetano Veloso disse que ele era um gênio, passaram a idolatrá-lo”.

TV e cinema
“A TV, a novela brasileira, fizeram a crônica da vida brasileira, o que o cinema não fez. Se você pegar uma novela da década de 70, vai ver exatamente como era o Brasil naquela época. Já no cinema isso não acontece. Quem retrata o cotidiano da vida brasileira são as novelas. Num determinado momento, o cinema brasileiro, que não começou assim, tomou um rumo perigoso: os filmes tinham que ser todos geniais, tinham que defender teses. O cotidiano, o retrato dos sentimentos, o simples, o cinema-diversão, ficou de la-do, como algo alienante. Ultimamente, a coisa tem mudado. Que bom que seja assim!“.

‘Firangi estrangeira’
”Essa expressão ‘firangi estrangeira’ me soou engraçada. A tradução junto com a palavra ficou engraçada. Como eu iria explicar o tempo todo que ‘firangi’
significa ‘estrangeira’? É de propósito. Criticar isso é o que as nossas avós chamavam de procurar pelo em ovo”.

Sinopse original
“Agora é que vou começar a escrever a novela que não está na sinopse. A sinopse acaba no momento em que Bahuan (Márcio Garcia) volta para a Índia e fica entre casar com uma mulher milionária ou tentar reconquistar o amor de Maya (Juliana Paes). O meu jeito de escrever não é nada previsível. Não sou daquelas pessoas que sabem exatamente o que vai acontecer. Gosto muito de me surpreender, acabar um capítulo e eu mesma não saber como vou resolver aquilo, porque é um jogo comigo mesma, me diverto com tudo isso”.

Merchandising social
“Fiquei marcada pelo público por causa das campanhas sociais nas minhas novelas. Resolver o problema não é a nossa função, mas, sim, colocar em discussão, lançar luz, botar um holofote em cima do assunto. Se você faz um país inteiro discutir com quem vai ficar a mocinha, também pode fazer todo mundo discutir algo que mude a vida das pessoas. É isso que sempre busco nas minhas novelas”.

Yvone, a psicopata
“Quando criei Yvone (Letícia Sabatella), queria mostrar uma psicopata não assassina, porque essa personagem ninguém mostrou ainda. Os psicopatas estão aí. Como diz a Ana Beatriz Barbosa (autora do livro ‘Mentes perigosas’), o perigo mora ao lado. E costumam se dar muito bem, sempre, porque não têm limites, passam por cima de tudo e de todos para obterem o que querem. Eles estão sempre matando, não necessariamente as pessoas, mas os sonhos, os projetos, a confiança que se deposita neles. Matar só acontece se as pessoas constituírem uma pedra no caminho deles. Se não precisam, puxam o tapete”.

Yvone x Guilherme de Pádua
“Não pensei em Guilherme de Pádua quando criei a Yvone. Ele é um psicopata assassino, armou à mão da mulher, planejou, emboscou e assassinou minha filha porque não apareceu em dois capítulos e achou que estava saindo da novela. Só um psicopata faz isso e depois fala disso da maneira que um psicopata fala: com trivialidade. Para um psicopata, as outras pessoas são apenas um meio para conseguir um objetivo. Guilherme de Pádua e Paula Thomaz (hoje, Paula Nogueira Peixoto) mataram, deram pêsames à família e foram dormir tranquilamente. A polícia acordou os dois. São coisas que só psicopatas fazem, só alguém completamente desvinculado de sentimentos, de empatia com outro ser humano, é capaz de fazer”.

Livro sobre o caso Daniella
“Tenho um material muito grande que os jornalistas me deram ao falarem com o assassino na cadeia, com entrevistas que fizeram com os delegados que prenderam Guilherme, contando da prisão. Fiz um banco de dados que está começando ainda, e botei na internet, numa página associada ao meu blog. Ali está tudo reunido, por sequência. Desde a investigação até a sentença do juiz”.

Quimioterapia
“Já fiz três das seis sessões de quimio que eu preciso fazer. A ideia que eu tinha da quimio era muito negativa, de uma coisa assustadora, dolorosa... Mas é igual a ler uma bula de remédio. Quando você vê os efeitos colaterais do remédio, já se imagina sentindo todos eles. Não é bem assim. Comecei a conversar com muitas pessoas que passaram por esse processo sem grandes danos. Alguns tiveram enjoo, ou algum outro sintoma, outros não tiveram nada. Eu, até hoje, não tive nada. Claro que não se pode comparar meu caso com casos muito graves. Tive um linfoma que estava na tireoide, era primário, e foi inteiramente retirado. A quimio é preventiva”.

Vaidade
“Senti que as pessoas valorizam muito essa coisa da queda do cabelo, eu não valorizei. Tenho três perucas, de tons diferentes. Uma mais curta, uma média e uma longa, na qual faço rabo de cavalo e tudo. Não tem problema nenhum, o cabelo nasce de novo, assim que acabar a quimioterapia vai começar a nascer outra vez”.

Prazo de validade “Não é que você passe a ver a vida de outra maneira, mas essas coisas sempre lembram que temos prazo de validade. Às vezes, a gente esquece disso e é bom ficar alerta. Sempre dei muito valor às pequenas coisas, mas passei a dar um pouco mais, a me preocupar com os que vêm depois de mim. Sempre convivi muito com essa ideia de que a gente tem prazo de validade, sempre”.

Morte
“Sempre percebi a morte de uma forma muito natural. Vim do interior, do Acre, então convivi intimamente com a natureza, e o ciclo da vida é muito presente e claro para mim. Mostra que tudo tem fim, que as coisas se renovam. É bonito que seja assim, a gente precisa sair para outros chegarem, assim como outros saíram para a gente chegar”.

O final da novela
“O final de ‘Caminhos’? Esperem por grandes emoções. Posso adiantar que Duda (Tania Khalill) não vai morrer de parto, como estão espalhando; a família de Opash (Tony Ramos) não vai ficar na miséria, nem Zeca (Duda Nagle) vai ficar paralítico! Imagina, também disseram que Raul (Alexandre Borges) vai matar Yvone. Isso não existe. As pessoas devem estar loucas para se livrarem dela. Credo, o pessoal gosta de ópera! E ainda faltam 32 capítulos para eu escrever”.

Fonte : http://extra.globo.com/lazer/canalextra/posts/2009/07/25/gloria-perez-abre-casa-fala-de-vida-morte-rebate-criticas-208121.asp

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O que é Namastê?

Namastê ou Namaskar representa a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro,principalmente na Índia por não termos contato fisíco como aperto de mão ou beijos no rosto como nos brasileiros costumamos fazer.
Namastê ou Namaskar (Sânscrito: == [नमस्ते], [nʌmʌsˈteː]) É um cumprimento ou uma saudação falada bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal do que Namaste mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.
Na linguagem coloquial digamos que Namastê usamos entre os jovens,amigos e pessoas que temos mais intimidades e já o Namaskar usamos para pessoas idosas,autoridades,avôs,sogros enfim pessoas que teremos mais respeito,mas ambas Namastê ou Namaskar tem mesmo significado.
Namaste é uma das algumas palavras Sanskritas comumente reconhecidas por aqueles que não falam Hindu. No ocidente, ela é usada para indicar a cultura sul-asiática em geral. "Namaste" é particularmente associada geralmente à aspectos da cultura sul-asiática como vegetarianismo, yoga, e hinduísmo.
Ainda quando saudação, um "Namaste" pode ser dito com as mãos juntas em frente ao tórax com uma ligeira curvatura. Para indicar profundo respeito, pode-se colocar as mãos em frente a testa, no caso de reverencia à um Deus ou Santidade, coloca-se a mão completamente acima da cabeça,principalmente dentro dos templos perante as divindades.
Recentemente, e mais globalmente, o termo "Namaste" foi associado especialmente ao yoga e à meditação. Neste contexto, ele foi visto em uma grande variedade de termos com significados complicados e poéticos que se ligam com as origens espirituais da palavra.
Utiliza-se na India e no Nepal por Hindus, Sikhs, Jainistas e Budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. No yoga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”. Literalmente significa “curvo-me perante ti”.
A palavra provém do Sânscrito (NAMAS): "curvar-se, saudação reverencial", e (TE): “para ti”.
Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar:
"O Deus que habita em mim saúda o Deus que há em ti".

Namastê or Namaskar a todos....Deva Shakti

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Azeem o Shan Shahenshah

Homenagem ao Bahuan o intocavél de CAMINHO DAS ÍNDIAS.
Azeem o shan shahenshah
(O great and glorious Emperor)
Farma ravaa
(You are the commander of authority)
Hamesha hamesha salaamat rahe
(Forever may You be safe and secure)
Tera ho kya bayan, tu shaan e Hindustan
(How do we praise You, You are the pride of Hindustan)
Hindustan teri jaan tu jaan e Hindustan
(Hindustan is Your life, and You are the soul of Hindustan)
Marhaba O Marhaba
(Welcome o Emperor, welcome) Sab nagran ma, Har aangan ma
(In every town, In every territory)
Prem hai tumra, Har har mann ma
(Your love exists In every heart)
Daya jo tumri, Mahabali hai
(Its Your mercy O Emperor)
Des mein sukh ki Pavan chali hai
(That the breeze of joy blow in the county).
Jhan jana jananna...
Marhaba O marhaba
(Welcome o Emperor, welcome) Azeem o shan shahenshah, Marhaba
(O great and glorious Emperor)
Deta hai har dil yehi gawahi
(Every heart gives this testimony)
Dilwale hai dil-e-lahi
(Our Emperor has a mighty heart)
Jao kahin bhi niklo jidhar se
(No matter where You go or come)
Galiyo galiyo sona barse
(Every path is showering with gold)
Jhan jhanan nana...
Marhaba Ho Marhaba

(Welcome o Emperor, welcome) Azeem o shan shahenshah
(O great and glorious Emperor)
Tera mazhab hai jo mohabbat
(Your religion is Love)
Kitne dilo par teri hukumat
(Your rule/reign over so many hearts)
Jitna kahe hum utna kam hain
(No matter how much we praise, it's just too less)
Tehzeebo ka tu sangam hai
(You are the unifier of all cultures)
Azeem o shahenshah
(O great and glorious Emperor)
Farma ravaa
(You are the commander of authority)
Hamesha hamesha salaamat rahe
(Forever may You be safe and secure)
Tera ho kya bayan, tu shaan e Hindustan
(How do we praise You, You are the pride of Hindustan)
Hindustan teri jaan tu jaan e Hindustan
(Hindustan is Your life, and You are the soul of Hindustan)
Marhaba O Marhaba
(Welcome o Emperor, welcome)

domingo, 19 de julho de 2009

CASAMENTO DE TECA & NALIN

Hoje direto da comunidade AMOR INDIANO venho através de nossa amada Ellen presta uma homenagens a TECA que casou recentemente com um Indiano Viúvo e provou a todos que o AMOR VENCE QUALQUER BARREIRA...DESEJO MUITA LUZ AO CASAL...NAMASTÊ....DEVA
Foto do primeiro encontro (Brasil)
Palavras de Ellen:
(Representando todas meninas da comunidade Amor Indiano)
Estava aqui pensando em como começar a escrever esse texto que é tão especial pra mim. Pensei em falar da amizade. Amizade, esse sentimento tão forte que une pessoas, enlaça, aproxima, reaproxima. Depois eu pensei em falar de admiração, um sentimento daquilo que é bom, que encanta e que fascina. Foi então que resolvi juntar AMIZADE + ADMIRAÇÃO e descobri o significado da fusão dessas duas palavras: TERESA.
AMIZADE + ADMIRAÇÃO = TERESA
Teresa, segundo os dicionários de significados de nomes é de origem grega e significa Mulher forte.
(Foto do presente de Noivado) Quem conhece a Teresa ou simplesmente a nossa querida Teka, sabe bem do que eu estou falando. Ela tem o dom das palavras, da motivação, de mostrar o outro lado e de que as coisas são possíveis e que vão acontecer. Foi assim comigo, ela me ensinou que tudo o que eu quero eu consigo.

(Fotos da aliança após o casamento na Índia)Nossas vidas se cruzaram meio que por acaso (ou não), unidas por um sentimento muito especial, que é amar um indiano. Várias mulheres na tentativa de entender um pouquinho desse mundo tão diferente, desse desafio de um amor separado por um abismo cultural, falando de uma forma geral. Noites e noites conversando, aprendendo, estudando e trocando. E você é uma vencedora, por que acabou de colher um fruto muito importante do amor que é o matrimônio. Casar por amor, ter um homem que te respeita, te ama, vence barreiras, quebra costumes, atravessa oceanos pra te encontrar e te dizer o quanto te ama, te levar com ele e o mais importante: te fazer feliz, além te dar uma vida de rainha...

(Aliança de Casamento & Noivado de Teca)
Amiga linda, é com muita emoção que te parabenizo pelo seu casamento, pelo seu marido lindo, gentil e amável. E ele é tudo isso por que você é assim. Seu destino é ser feliz, seja na Índia, no Brasil, na China, em qualquer parte do mundo e sabe por quê?? Claro que você sabe, hehehehe, foi você quem me ensinou. Por que você é aquilo que você quer e a sua vida será como você desejou.
Mother Teresa (como o meu Anks te chama), tenho muito orgulho em ser sua filhota adotiva e é uma honra poder partilhar da sua vida e da sua historia. Infelizmente não pude estar pessoalmente com você no seu casamento, mas meu coração estava lá...
Estou aqui em nome de muita gente, para participar dessa festa linda e dizer o quanto você merece ser feliz e o quanto você é querida e admirada.
(Foto do Casal após assina o Casamento no Cartório de Gujarat -Índia)
Obrigada Deva pelo espaço para poder falar um pouquinho dessa amiga tão linda...Teresa e Nalin, O que Deus uniu o homem não separa. Que Deus os abençoe....Beijos....Ellen

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meu Aniversário (15 de Julho,canceriana)

Venho através desse post agradecer de coração pelos votos de felicidades no meu aniversário a todos meus amigos.
E dizer que cada dia me surpreendo com a vida,meus 32 anos bem vividos com muita paz,saúde,alegria,amor e luz....muita luz positiva.Saibam que as pessoas só são verdadeiramente felizes quando são elas próprias,hoje mais do que nunca sei o quando isso nós faz uma tremenda diferença.
Sorria mais,DOE sorriso..........
Veja que mundo lindo te espera para viver a vida com a verdadeira essência e plenitude do seu ser............
Seja Feliz e faça tudo em sua vida sem arrependimento.....
Apenas VIVA VIVA E VIVA.........Felicidade a todos ....Namaste....Deva Shakti

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Shantala

A Shantala é uma massagem milenar indiana. Não se tem registro de quando exatamente surgiu. Ela foi primeiro ensinada em Kerala, no Sul da Índia, e desde então é uma tradição passada de mãe para filha.

Sua “descoberta” no ocidente aconteceu quando o médico francês Frédéric Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher a massagear seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paralítica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, uma favela de Calcutá.

O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformasse tudo a sua volta.

Leboyer pediu para fotografá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e corriqueira, aceitou.

Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Após alguns dias de observação, finalmente foi fotografá-la. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos.
Em homenagem a essa mãe, Leboyer deu o nome da técnica de massagem em bebês de Shantala. Na índia, essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte dos afazeres diários das mães.

Graças à “descoberta” de Leboyer, e ao seu livro: SHANTALA, massagem para bebês: uma arte tradicional, a Shantala vem sendo cada vez mais utilizada em todo o mundo e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.

Mas há um aspecto que transpõe as pesquisas científicas e suas comprovações: A relação Mãe-Filho/Pai-Filho. O Shantala proporciona um momento de intimidade e conforto, uma oportunidade de este vínculo.
A shantala é tão importante para os pais quando para bebê,pois a integração
é muito boa e a grande troca de carinho entre ele. Para o bebê,o toque traz a lembranças dos movimentos intrauterinos,quando o liquido amniotico que envolvia o feto o massageava com pequenas contrações.
Ao ser tocada novamente a criança redescobre esse prazer e se sente segura e protegida.Afinal,no útero estava longe de qualquer perigo.
Para os pais,o movimento é extremamente importante.São minutos preciosos,nos quais quem está realizando a massagem pode conversar,brincar e conhecer melhor seu bebê.
Ao ser tocado,o bebê percebe o quando é amado.Isot desperta a confiança do pequeno,relaxa,acalma e ainda alivia cólicas e reduz as pressões de ventre.

VEJA O VIDEO ORIGINAL DA MASSAGEN SHANTALA



VAMOS APRENDER A FAZER O SHANTALA ATRAVÉS DO PROJETO TOCAR.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

LORD HANUMAN

LORD HANUMAN o Deus Macaco,devoto ardente de Deus Sri Rama,é adorado por milhões de pessoas na Índia. Hanuman é a incorporação da devoção,dedicação e força. Devotos rezam a Hanuman para remover os sofrimentos criados pelo Deus Saturno para os humanos e também para realizar os seus desejos.
A epopéia do Ramayana contém as ações heróicas de Hanuman e histórias da sua devoção a Sri Rama, e a sua esposa Sita. Hanuman pula o oceano Índico e alcança o Sri Lanka à procura de Sita que foi seqüestrada por Ravana o rei dos demônios. Na batalha entre Sri Rama e Ravana na qual Ravana é morto, Hanuman faz o papel principal.
Há templos por toda parte na Índia e em certos países estrangeiros onde Hanuman é adorado como um Deus.
Hanuman permaneceu solteiro ao longo da sua vida. Ele era aventureiro, forte, sábio, esperto, educado, um músico, altamente religioso, corajoso, destemido e, acima de tudo, totalmente dedicado ao seu mestre Sri Rama. Hanuman, o famoso deus macaco do hinduísmo.
O Ramayana informa que na verdade Hanuman era uma encarnação do poderoso Deus Shiva, que havia se manifestado na Terra durante o período de Rama, uma das encarnações de Vishnu, para auxiliá-lo em suas tarefas.
Hanumam se manifestou como um vanara (símio humanóide) e ministro do rei dos vanaras, tendo sido um dos grandes heróis da epopéia. Foi ele o responsável pela descoberta do cativeiro de Sita em Lanka, pelo incêndio da cidade e pela aniquilação de diversos importantes raxasas da tribo de Ravana.
O Ramayana não é o único texto da literatura védica que menciona Hanuman. Há também o "Hanuman Chalisa" e o "Mahabharata".
De acordo com esses textos, Hanuman é o filho do Deus do vento (Vayu), e um avatar(encarnação) de Shiva, cuja tarefa é auxiliar o rei Ramachandra a derrotar o deus-demônio Ravana. Hanuman também é chamado de Anjaneya, em alusão à Vanari Anjana, que é sua mãe.
Quando o Rei macaco Sugriva é expulso do reino de Kishkind pelo seu irmão Vali, Hanuman ajuda Sugriva a se esconder e eventualmente derrotar Vali, com a ajuda de Rama e Lakshmana.
Em troca da ajuda dos dois príncipes Sugriva deveria ajudá-los a resgatar Sita Devi, então prisioneira de Ravana. Porém Sugriva esquece-se de sua promessa, mas Hanuman ajuda Lakshmana a convencê-lo a lutar ao lado de Rama.
Na guerra, Hanuman exibe poderes (sidhis), podendo voar e mudar de tamanho. No decorrer da batalha, Rama e Lakshmana são aprisionados por Ahiravana, um tio de Ravana. Para resgatá-los Hanuman enfrenta o Raxasa, o qual só pode ser derrotado se cinco fogueiras forem apagadas simultaneamente. Para conseguir isto, Hanuman assume uma forma de cinco cabeças:

Sri Hanuman, a sua cabeça de macaco normal.
Sri Garuda, a cabeça de águia. Alusão à montaria de Vishnu.
Sri Varaha, a cabeça de javali. Representa a terceira encarnação de Vishnu.
Sri Narasimha, a cabeça de leão. Representa a quarta encarnação de Vishnu.
Sri Hayagriva, a cabeça de cavalo. Representa outro Avatar.

Outro momento importante da história é quando Lakshmana é ferido em combate. Para salvá-lo, Hanuman carrega a montanha "Dronagiri" até o campo de batalha, para que os macacos retirem dela as ervas necessárias para salvar Lakshmana.
Mesmo depois que Rama morre, Hanuman permanece na terra como um imortal. No "Mahabharata" ele aparece para desafiar Arjuna, e eventualmente Krishna obriga Hanuman a servir Arjuna na guerra.

Por isso Hanuman seria uma das duas pessoas que teriam ouvido o "Bhagavad-Gita" além de Arjuna (a outra é Salya). Para os Hindús, Rama e Krishna são o Deus Vishnu encarnado em diferentes épocas, por isso Hanuman representa o devoto (Bhakta) ideal. Simboliza também Tapas, (sacrifício), e Brahmacharya, (castidade).

Na comunidade hindú ele é cultuado como encarnação de Shiva, e reverenciado por sua devoção a Rama. Na astrologia Hindú é dito que a meditação sobre o nome ou a figura de Hanuman afasta os malefícios trazidos por Shani (Saturno).

Devoção de Hanuman para Sri Rama
Uma vez, Hanuman foi presenteado por certos santos com um colar, completamente carregado com pérolas caras. Ao receber o colar, Hanuman arrancou cada pérola e as rachou com os seus dentes afiados, olhou dentro, e jogou fora todas as pérolas, uma por uma, com decepção. Os santos lhe perguntaram o que ele estava fazendo. Hanuman respondeu: Elas não são boas.
Eu não vejo meu Senhor Rama venerável e Sita em qualquer uma delas.
O que é o uso de tal colar para mim?.
Os santos estavam chocados.
Como era possível ver as imagens de Deuses dentro de pérolas?
Hanuman clarificou: Meus Deuses o Senhor Rama e Sita ficam em todos lugares, em todo vivo e coisas mortas. Eles estão também dentro de meu coração. O que você deseja ver para você?. Os santos pediram prova. Hanuman fechou os olhos dele e rezou com devoção profunda. Shri Ram.. Jai Ram.. Jai Sita Ram...

Então, com as suas mãos fortes, ele bateu no seu tórax e abriu o peito e lhes mostrou as imagens de Senhor Rama e Sita impressas lá!
Os santos descobriram maravilhas com este milagre.
Eles estavam extremamente contentes com devoção de Hanuman para Senhor Rama.
De acordo com os textos Védicos ele foi um personagem de muita influência no épico milenar Ramayana, onde lutou com os exércitos de demônios que assolavam a ilha de Sri Lanka, hoje conhecida como Ceilão. Hanuman – o rei dos macacos – resgatou a princesa Sita das garras do poderoso rei-demônio Ravana, que queria conquistar todo o céu. Hanuman ficou conhecido por sua inigualável força, sua coragem, sem limites, sem lealdade e eterna devoção ao rei Ramachandra – a reencarnação de Vishnu ( o sustentador do universo) que atuou como um rei perfeito.

As Vezes ele pode ser visto abrindo o próprio peito para mostrar que Sita e Rama realmente residem em seu coração. Ele pode ser visto também carregando uma enorme montanha na qual existiam as ervas necessárias para salvar Lakshmana, o irmão do rei Rama, que tinha sido ferido em combate. As lendas dizem que Hanuman possuía vários poderes místicos tais como tornar-se gigantesco ou minúsculo e voar como o vento. Ele é o filho de Vayu – o deus do vento, o ar da respiração e um dos deuses principais dos planetas superiores.
Hanuman é o deus da casta dos Kshatryas (guerreiros e admiradores).
Representa muita força e coragem nas batalhas da vida.
Os indianos fazem pojas pra o Lord Hanuman para conseguir coisas dificies : emprego,boas promoções ,vistos,solução de um problema enfim batalhas que Lord Hanuman ajuda com coragem e sabedoria aos que os procuram....

Viva Lord Hanuman...Namaste....Deva


Fonte:
http://www.sintoniasaintgermain.com.br./

quarta-feira, 8 de julho de 2009

OM NAMAH SHIVAYA

Os mantras são uma das maneiras que os sábios encontraram para tentar reproduzir estados conscienciais que eles atingiam e vivenciavam durante suas experiências de Samadhi. São como um "aglutinado" de informações. Mas essas informações não são mentais. Estão além da mente, pois lidam direto com a Realidade Última, com Brahman, O Todo, como queiram chamar. E lá (Brahman), a mente não alcança.... Atribuir a mantras e yantras relações mentais (ou estados de consciência mentais) é um erro, até onde pude compreender. Assim, os mantras em nada têm a ver com inconsciente, consciente ou subconsciente, e sim com a CONSCIÊNCIA MAIOR, ou seja, Brahman.
A palavra mantra é a junção de duas outras em sânscrito. Apesar de a tradução corriqueira ser "instrumento da mente", onde MAN é "mente" e TRA é "instrumento", digo a vocês que essa é a tradução errada...
MAN, de fato, é MENTE. TRA vem de Trayati, que significa LIBERAÇÃO. Assim, os mantras são ferramentas que nos ajudam a nos "liberar/libertar da mente" (e não liberar a mente, como uma tradução literal pode supor). Ou seja, os mantras são ferramentas para "dissolver a mente".
Os mantras, repetidos a esmo mecanicamente, têm pouca ou nenhuma influência sobre a pessoa que a repete. Aí alguns podem estar pensando: ah, mas tem a egrégora, etc. Digo: Segundo o que aprendi fora (e dentro) do corpo com alguns Yogues, o mantra em si não tem egrégora. Agora, a intenção e compreensão afins que se gera DEPOIS da prática do mantra PODE gerar uma egrégora. E mesmo assim, essa egrégora é real para quem tem relação com ela... Assim, qualquer pessoa pode acessar aquilo que acha que o mantra ou a egrégora representa, e não o que ele é de verdade.
Repetir algo pela tradição somente não leva a nada. Aliás, a tradição, repetida sem lucidez, leva a manipulação da própria tradição, fazendo com que ela perca sua característica original. A tradição pode até se renovar. Desde que se apóie e não se desvie dos seus conceitos originais. Como aprendi com Ramakrishna, se você está doente, repetir a palavra "remédio" não vai te curar. Você tem que ir e tomar o remédio. Ou seja, você precisa ter a "experiência" do mantra. E essa experiência não vem só com a prática e nem é sinônimo de tempo de prática... Essa experiência da qual Ramakrishna fala é a de perceber LUCIDAMENTE, com o apoio do DISCERNIMENTO e da DISCRIMINAÇÃO (viveka e vijnana), os mecanismos de funcionamento do mesmo. E isso requer um conhecimento mínimo dos conceitos que vão ser praticados (nesse caso, OM, NAMAH e SHIVA).
O Mantra OM NAMAH SHIVAYA é um mantra de evocação a Shiva. A tradução literal do mantra seria "Eu Saúdo o Senhor Shiva". Shiva é, segundo a tradição hindu, o terceiro aspecto da trindade. Ele possui vários epítetos (atributos), sendo os mais conhecidos "transformador, o de doce efulgência, o de três olhos" (tryambake)... No entanto, a palavra Shiva é literalmente "o Benevolente". Shiva é a Consciência Pura, o fundamento original do Ser. No yoga e nas correntes védicas ele é chamado de Brahman. Brahman e Shiva representam o mesmo princípio: O Todo, o Absoluto, o Fundamento Original do Ser. Sendo assim, Shiva é normalmente retratado em postura yogue, com rosto sereno, plácido e sempre em paz. Sendo O TODO, nada está fora dele, e portanto, ele é sempre o mesmo, igual em todas as circunstâncias.
Mas a maioria das pessoas associa Shiva a movimento, pois está associado a transformação, mudança. E como acabamos de ver, ele é pura quietude, visto que SEMPRE É O MESMO. Se é assim, por que associar ele a transformação, ou até mesmo à destruição? Parece que temos um paradoxo ai, não é mesmo?
Mas isso é só aparente.
Sendo Shiva a Consciência Pura, o Fundamento do Ser, quando evocado ou "sintonizado", tende a iniciar o "movimento de ajuste de foco" em nós mesmos. Assim, a "energia" de Shiva tem a propriedade de nos mostrar a Realidade Última, ou seja, a nossa própria natureza essencial. Shiva é o destruidor... das ilusões!!!!.
Quando isso ocorre, as dualidades da realidade aparente em que vivemos tendem "a se chocar", causando uma sensação aparente de desordem ou mudança.
Na verdade, as mudanças ou "viradas de cabeça" que a energia de Shiva provoca não é nada mais do que um "puxão para a Realidade". E quando falo realidade, não falo da realidade ordinária, do dia-a-dia. Falo da Realidade da Consciência como sendo uma e tudo. Falo de um puxão ou um fluxo de energia que se cria no sentido de "movimentar as dualidades em nossa cara" e fazer com que surja a possibilidade de perceber o REAL, o essencial de tudo e em tudo.
Como nossa realidade aparente está fundamentada no ego e na mente e seus mecanismos, nas carências emocionais, quando "chamamos" a Consciência/Realidade (Shiva), tudo parece "tremer", se desestabilizar. Mas, na verdade, o que ocorre é que iniciamos a busca pela quietude, ou, como Patanjali diz em seu Yoga Sutra, "se perceber na sua real natureza". Obviamente, nossa real natureza é conflitante com essa realidade aparente. Por tudo o que foi explicado, fica fácil entender o porque de associar Shiva a transformação.
Mas vale sempre lembrar: Shiva não faz nada! Ele é sempre o mesmo, quieto, perene e sempre benevolente. Quem se movimenta, quem "treme" é aquilo que chamamos de MENTE que, nas tradições do yoga, da vedanta e do tantra, é composta pelo Ego, Buddhi (mente sutil), Chitta (memórias) e Manas (mente densa). Mas isso é outra estória... :)
Concluindo: O mantra Om namah Shivaya é algo como um chamamento pela realidade:
OM é o princípio da universalidade, do vir a ser, ou seja, é um gatilho.
NAMAH é saúdo, felicito.
SHIVAYA é Consciência, Fundamento do Ser.

OM NAMAH SHIVAYA é como um grito de "EU QUERO VER/VIVER A REALIDADE!!!!!"

No entanto, essa Realidade a mente não alcança. OM NAMAH SHIVAYA é, pode-se dizer, o bija, ou a semente do Mahamrityunjaya Mantra:

Om Tryambakam Yajamahe
Sugandhim Pushtivardhanam
Urvarukamiva Bandhanan
Mrityor Mukshiya Maamritat


Eu medito no Senhor de Três Olhos
O possuidor da doce efulgência que nutre todo o universo
Que ele possa arrancar meu ego
Da mesma forma que um agricultor arranca o pepino de sua árvore

VISHNU x SHIVA
Já Vishnu é cheio de opulência, de jóias, ligado aos sentidos, ao prazer... É o mantenedor, conservador, como queiram chamar. Agora pergunto: Pra conservar seu corpo você fica quieto? Não... Você come, e pra ter comida você trabalha.
Vishnu é puro movimento, é energia! E é por isso que ele é associado ao Prana.
Enquanto a quietude do Shiva nos incita à visão do TODO de uma forma mais direta, "dolorosa" e rápida, o movimento de Vishnu nos incita à visão do TODO de uma maneira mais "leve", lenta... e não menos dolorosa... (risos)
Mas o que importa é que AMBOS nos levam ao TODO, a Brahman...

Guru Brahma
Gurur Vishnu
Guru Devo
Maheshwaraha
Guru Saakshat
Para Brahma
Tasmai Sree Gurave Namaha

O verdadeiro guru é Brahma.
O verdadeiro guru é Vishnu.
O verdadeiro guru é Shiva.
De todos estes,
o Real e Verdadeiro guru
é o Supremo Brahman, que habita o seu coração.
É a esse guru que deves adorar.





Fonte:http://yogashala.org.b/