domingo, 28 de dezembro de 2008

Blog de Caminho das Indias

Achei muito lindo o Blog da Novela das 8,fala sobre os bastidores da Novela e muito mais.
Vou deixa aqui o link de entrada para Blog,vale a pena conferir tudo de pertinho.
Parabéns especial para Giovana,Sandra,Bianca e Gloria Perez,amadas o Blog esta tudo de bom....Namaska...Deva

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Caminho das Índia - Videos

Estamos todos ancioso para vê as primeiras cenas de Caminho das Índias,para isso estou postando uns videos já para meus amigos começarem a sentir o que vem por ai na telinha da Globo...Isso é culpa da Glória Perez.....risos



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Khuda Jaane’(Musica)

Sajde mein yun hi jhukta hoon,
(I bow down to you, yet I don’t know why…)
tum pe hi aa ke rukta hoon,
(I come to a halt whenever I see you…)
kya yeh sab ko hota hai,
(does this happen to everyone in love?…)
hum ko kya lena hai sab se,
(why should we think of anyone else?…)
tum se hi sab baatein ab se,
(you are the centre of all my thoughts now…)
ban gaye ho tum meri dua,
(you have come to be my prayer…)
sajde mein yun hi jhukta hoon,
tum pe hi aa ke rukta hoon,
kya yeh sab ko hota hai,
hum ko kya lena hai sab se,
tum se hi sab baatein ab se,
ban gaye ho tum meri dua,
khuda jaane ke main fida hoon,
(God knows, I am head-over-heels in love with you…)
khuda jaane main mitt gaya,
(God knows, I am all lost in your love…)
khuda jaane yeh kyun hua hai,
(maybe God knows why all this has happened…)
ke ban gaye ho tum mere khuda,
(that you are my God nowadays….)
tu kahe to tere hi kadam ke
main nishanon pe,
(if you say so, then I’ll follow your footsteps…)
chalun rukun ishaare pe,
(stop or begin on their each signal…)
tu kahe to khwaabon ka bana ke
main bahana sa,
(if you say so, on pretext of coming in your dreams…)
mila karun sirhaane pe
(… I’ll meet you each night at your pillowside)
ho, tum se dil ki baatien seekhi,
(I learnt all about love from you…)
tum se hi yeh raahien seekhi,
(and I learnt the ways of love from you…)
tum pe marr ke main to,
jee gaaya
(by dying for you, I lived an entire life…)
khuda jaane ke main fida hoon,
khuda jaane main mitt gaya,
khuda jaane yeh kyun hua hai,
ke ban gaye ho tum mere khuda,
dil kahe ke aaj to,
(the heart wishes that today…)
chupa lo tum panahon mein,
(.. you should hide me in your embrace…)
ke darr hai tum ko kho doonga
(I fear that I might lose you…)

dil kahe sambhal zara khushi ko
(the heart asks me to control my happiness…)
na nazar laga,
(and save it from the evil eye…)
ke darr hai main to ro doonga
(the heart fears that I might cry…)
o karti hoon sau vaade tum se,
(I make a hundred promises to you…)
baandhe dil ke dhaage tum se,
(I bind the strings of my heart with you…)
yeh tumhe na jaane kya hua
(while you might not know what has happened to me in love…)
khuda jaane ke main fida hoon,
khuda jaane main mitt gaya,
khuda jaane yeh kyun hua hai,
ke ban gaye ho tum mere khuda,
sajde mein yun hi jhukta hoon,
tum pe hi aa ke rukta hoon,
kya yeh sab ko hota hai,
hum ko kya lena hai sab se,
tum se hi sab baatein ab se,
ban gaye ho tum meri dua,
khuda jaane ke main fida hoon,
khuda jaane main mitt gaya,
khuda jaane yeh kyun hua hai,
ke ban gaye ho tum mere khuda,

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

* Kahin To* (Minha favorita)

Kahin to,
(somewhere…)
kahin to,
(somewhere…)
hogi woh
(it must be…)
duniya, jahaan tu mere saath hai
(the world, where you’ll be with me…)
jahaan main, jahaan tu,
(where me, and where you…)
aur jahaan
(… and where…)
bas tere mere jazbaat hain
(… only the feelings of our love reign supreme…)
hogi jahaan subah teri
(where my morning will have a sunrise…)
palkon ki kirnon mein
(… with the rays from your eyes on me…)
lori jahaan chaand ki
(and lullabies of the moon…)
sune teri baahon mein…
(…I’ll get to hear in your arms…)
jaane na kahan woh duniya hai
(dunno where that world lies…)
jaane na woh hai bhi ya nahin
(dunno if it even exists or not…)
jahaan meri zindagi mujhse
(where my life wouldn’t be…)
itni khafa nahin…
(…so upset with me myself…)

jaane na kahan woh duniya hai
jaane na woh hai bhi ya nahin
jahaan meri zindagi mujhse
itni khafa nahin…
Saansein kho gayi hai kiski aahon mein…
(the breaths are lost waiting for someone…)
main kho gayi hoon jaane kiski baahon mein…
(dunno whose embrace has got me all lost in dreams…)
manzilon se raahein dhoondti chali….
(that now I am in search of ways from my destinations…)
aur kho gayi hai manzil kahin raahon mein
(while the destination itself seems to be lost in the tracks)
kahin to, kahin to…
(somewhere.. omewhere…)
hai nasha teri meri har mulaqat mein
(our meetings get us into a high of love…)
hothon se, hothon ko
(with the lips, with our lips…)
choomte… rehte hain hum har baat pe
(we kiss each other through the words we exchange…)
kehti hai fiza jahaan
(the wind tells me about…)
tere zameen-asmaan
(… an earth and a sky…)
jahaan hai tu meri hassi
(where you become my laughter…)
meri khushi meri jaan…
(… and my happiness and my life…)
jaane na kahaan woh duniya hai
jaane na woh bhi ya nahin
jahaan meri zindagi mujh se
itni khafa nahin…
jaane na kahaan woh duniya hai
jaane na woh bhi ya nahin
jahaan meri zindagi mujh se
itni khafa nahin…

Rio Yamuna

O rio Yamuna (conhecido também como Jamuna) é um dos principais rios do norte da Índia, medindo 1.370 Km de comprimento. É um dos principais afluentes do Ganges.Nasce na cordilheira do Himalaia e passa pelos estados de Deli, Uttar Pradesh e Haryana antes de se unir ao Ganges em Allahabad. Deli, Mathura, Vrindavan e Agra encontram-se nas suas margens, pelo que este é um dos sete rios sagrados da Índia, considerado segundo em termos de importância religiosa.Outrora artéria de comunicação importante para transporte de pessoas e mercadorías, actualmente é utilizado basicamente para a rega na agricultura, ao longo dos terrenos que atravessa. Estima-se que cerca de 57 milhões de pessoas dependam directamente dos seus recursos hídricos.Segundo a lenda, a deusa deste rio é a irmã do deus hindú da morte, o deus Yama, e filha do deus do Sol, Surya. Segundo o Mahabharata, o deus Krishna passou a sua infancia nas águas deste rio.Ao ser considerado uma divindade, o Yamuna é frequentemente representado nos templos hindus como uma figura feminina montada sobre uma tartaruga, acompanhada por uma ou duas criadas que transportam uma sombrinha, que pode aparecer também nas portas de entrada dos templos, junto à deusa do Ganges. Esta presença simbólica é uma forma de purificação do crente sempre que cruza a entrada do templo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

DEUS DO FOGO : AGNI

AGNIO Deus do Fogo. É ele quem está por trás dos sacrifícios hindus e quem transforma as oferendas dos homens em substância comestível para os deuses celebrados (o Hermes grego). Conforme os estudiosos “. . . é por meio do sacrifício que o homem estabelece uma relação de louvor, de pedido ou de agradecimentos às divindades”. Nas suas representações esse deus-mensageiro mistura a aparência de homem com a imagem do fogo e dos sacrifícios. Seus dois rostos são sempre lambuzados com manteiga (outro elemento ritual) e suas sete línguas são de fogo e seus dentes são de ouro. Seu corpo é vermelho e dele emanam vários raios de luzes. Nos sacrifícios hindus, a direção para a qual se acende o fogo tem relação direta com o objetivo da cerimônia. Assim:
01) Para o Leste: quando é oferecida aos deuses.
02) Pra o Sul: para louvar os espíritos dos mortos.
A libertação espiritual é a principal meta na vida dos hindus que geralmente contam com AGNI, o deus que faz a ligação entre o Céu e a Terra, para alcançá-la. Como mensageiro, ele têm em suas mãos os poderes de dar aos humanos a imortalidade e de remover os seus pecados (o fogo purificador). Por ser uma manifestação do SER SUPREMO – BRAHMAN*, pode-se dizer que o fogo de AGNI não está apenas nos altares dos sacrifícios ou nas chamas em que os alimentos são cozidos, mas também está dentro de cada ser humano. Conforme os eruditos, AGNI é o nosso “fogo interior”. Além de ser requisitado nos altares, AGNI também é lembrado nos lares. No ritual domestico AGNIHOTRA*
, todo pai de família das CASTAS* superiores acende uma chama girando um graveto numa tábua, pois segundo a tradição, é esta a origem do deus do fogo, já que AGNI é considerado filho de dez mães irmãs, simbolizadas pelos dez dedos das mãos do homem que acende a chama. Conforme o costume, os chefes de família devem manter as labaredas acesas em suas casas por toda a vida, alimentando-as duas vezes ao dia: antes do nascer do Sol e antes da aparição da primeira estrela. Existe ainda o rito que consiste em venerar o fogo que prepara as refeições. Neste último, o lugar é limpo, é feita uma adoração a AGNI e só depois é que o fogo é aceso para cozinhar os alimentos. Isto feito, o costume manda que se jogue um punhado da comida nas labaredas como oferenda ao deus. Dente os rituais, também merece menção aquele que é chamado de HOMA*, onde se queima o GHEE* para purificar o ambiente. Os VEDAS* têm um capitulo inteiro que descreve as práticas com o fogo. Atualmente, os sacrifícios estão restritos a ocasiões especiais, como a abertura de novos templos hindus, dentre outras celebrações.
(Fonte de pesquisa :Deusas e Deuses do Hinduísmo -Fabio Renato Villela)

domingo, 26 de outubro de 2008

Diwali

O Diwali (também transcrito do Deepavali ou Deepawali) é uma festa religiosa hindú conhecida também como o festival das luzes. Durante o Diwali, celebrado uma vez ao ano, as pessoas estreiam roupas novas, dividem doces e estouram rojões e fogos de artifício. Esse festival celebra o assassinato do malvado Narakasura, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal.
O Diwali é um grande feriado indiano, e um importante festival no Hinduísmo, Sikhismo, o budismo, e Jainismo. Muitas lendas são associados com Diwali. Hoje em dia é comemorado pelos hindus, sikhs e Jains em todo o mundo como o "Festival das Luzes", onde as luzes ou lâmpadas significar vitória do mal sobre o bem dentro de cada ser humano. Diwali é comemorado no primeiro dia do mês lunar Kartika, que vem no mês de outubro ou novembro.
Em muitas partes da Índia, é o Baile do Rei Rama de Ayodhya, após 14 anos de exílio na floresta e de ter derrotado o mal Ravana. O povo de Ayodhya (a capital do seu reino) congratulou-se com Rama por iluminação fileiras (avali) das lâmpadas (Deepa), dando assim o seu nome: Deepavali. Esta palavra, em devido tempo, se tornou Diwali em hindi. Mas, no sul indiana línguas, a palavra não sofreu qualquer alteração e, portanto, o festival é chamado Deepavali no sul da Índia. Existem várias observâncias do feriado em toda a Índia.
Jainismo Diwali marcas como o nirvana do Lord Mahavira, que ocorreu em 15 de outubro, 527 aC.
Entre os sikhs, Diwali veio a ter significado especial a partir do dia da cidade de Amritsar foi sobre o regresso ao iluminaram-lo do Guru Hargobind (1595-1644), que haviam sido detidos no Forte em Gwalior sob as ordens do imperador Mughal, Jahangir (1570-1627). Como o sexto Guru (professor), do Sikhismo, Guru Hargobind Ji, foi libertado da prisão - juntamente com 53 hindus Kings (que eram mantidas como prisioneiros políticos) a quem o Guru tinha organizado para ser liberado também. Após a sua libertação ele foi para o Darbar Sahib (Templo Dourado) na cidade santa de Amritsar, onde foi saudado pelo povo na felicidade que acendem velas e diyas para cumprimentar o Guru. Devido a isto, sikhs referem frequentemente que Diwali também como BANDI Chhorh Divas - "o dia da libertação dos detidos".
O festival também é comemorado pelos budistas do Nepal, especialmente os Newar budistas.
Na Índia, o Diwali é hoje considerado um festival nacional, e ao aspecto estético do festival é a maioria índios usufruídos pelos independentemente da fé.

Para os Indianos no periodo do Diwali é primordial seguir corretamente os Pujas do dias abaixo:
Dia 1 (26/10) - DhanterasDhan significa riqueza. Nesse dia sao feitas oracoes a Deusa Laxmi, deusa da riqueza e prosperidade para pedir prosperidade no ano que se inicia.Ele 'e celebrado mais entre comerciantes e empresarios.
Dia 2 (27/10) - Pequeno Diwali (Choti Diwali) é um Diwali em escala menor. Fogos de artificio são visto mas não em grande quantidade. Pujas a Laxmi são feitas em alguns lugares principalmente no sul da India..
Dia 3(28/10) - Laxmir Puja no Diwali é principal dia do Diwali.Logo na manha a mulher da casa desenha o rangoli na entrada.Acendem-se velas e diyas pela casa.
O puja a Laxmir é o momento mais importante do Diwali para dá prosperidade e riqueza o ano todo. Após o puja o Diwali é celebrado com uma queima de fogos de artificios quase a noite toda.


Dia 4 (29/10) - Padwa & Govardhan PujaGudi Padwa é o simbolismo do amor entre a esposa e o marido. Nesse dia recém casados são convidados para uma refeicao especial e ganham presentes.Govardhan Puja é celebrado em apenas alguns estados do norte da India.
Ele comemora o dia em que Krishna levantou o Monte Govardhan.
Dia 5 (30/10) - Bhai Duj Assim como o Raksha Bardhan ele é considerado o dia do irmão.Nesse dia as irmãs fazem um puja para segurança e saúde do irmão.O irmao faz uma marca na testa da irma para a sua saúde e felicidade.
Nos reunimos em casa em New Delhi e depois seguirmos para a Casa da Juliana para soltar os fogos de artificios.

Algumas Fotos do Diwali 2008:









terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fotos Inédita da Juliana Paes

Essa cena foi linda,aonde Maya no Festival do Elefante encontrou Bahuan.
Fiz questão de mandar para Glória essas fotos em primeira mão.
Essa fotos fizeram tanto sucesso que esta em vários sites de noticias e além do site de CAMINHO DAS INDIAS.
Bahuan atrás de Maya:

Maya olhar para Bahuan: No final da cena fui lá com ela dá os parabéns por mais uma cena perfeita que fez.

domingo, 12 de outubro de 2008

Festival do Elefante em Jaipur

Festival do Elefante em JAIPUR - Caminho das Índias

domingo, 5 de outubro de 2008

Jaipur - Cidade Cor de Rosa

A cidade cor-de-rosa de Rosa fundada por Maharaja Jai Singh II (1693-1743), é o capital de Rajasthan .
É uma atração principal para o visitante first-time. Jaipur é cercado em todos os lados pelos montes ásperos, coroados com forts & murros cor de rosa. As casas com janelas alinham, as ruas com seu levantaram-se cor cor-de-rosa, emprestando o enchantment à cena, que é quase mágica no por do sol.
Além do City Palace & Amber Fort que vocês não pode deixa de visitar...
Aqui foram filmadas as cenas de Caminho das India,um cenário maravilhoso e belo,quando vi a India não deixe de passa nessa cidade que é uma maravilha....Namastê...Deva

Caminho das Indias

Chegou o inexperado dia,estava eu de volta ao Japão depois de 3 mês seguidos de trabalho e lazer na India,derrepende o telefone toca : Alô somos do Fantastico e queria uma assessoria na India.
Nossa era uma moça muito encantadora chamada Evelyn,fiquei hiper feliz que menos de 10 dias ja estava embarcando novamente para Índia.
Tinha apenas 4 dias para arruma as malas e embarca novamente,fiz tudo tão rápido,mas fui.
Chegando lá já conseguir mais outro trabalho com assessoria dentro da produção da Globo e fui direto pro set de gravações pela indicação do Glorinha.
Enfim acompanhei as gravações da novela foi um maximo....amei tudo....cada cena,cada detalhe,nossa é tudo muito magico.
O jeitinho que a equipe da Globo trabalhar é muito lindo,eles sao realmente uma familia.
E os atores!!!! Nossa pessoal que dedicação,a Juliana Paes incorporou uma perfeita indiana,Marcio Garcia as vezes eu achava que era o Baruan que nem queria mais tira o cordão que a personagem usava,ele me emocionou em uma cena que ele chorava do nada,nossa que cara....
Lombardi derramo elogios a ele,sempre atencioso,sinonimo de hulmidade,distribuindo sorriso por onde passava,mesmo cansado ele sempre estava buscando conhecimento,perguntando sobre a India,brincando com todos,a Juliana Paes estava ate ronca a primeira vez que a encontrei de tanto ri das piadas que Lombardi contava nos intervalos das gravações....
Se eu escreve tudo que presenciei junto com eles,nossa ficarei anos aqui escrevendo...
Mas resumido Gloria esta de parabéns equipe 100000000000++++++++++++,sem duvida nenhuma a CAMINHO DAS INDIAS já é um sucesso....Luz sempre a todos da novela...Namastê...Deva
Essa Fotos ficará na História :

Lombardi,Juliana,Deva & Mickey
Marcio Garcia e Deva

Juliana Paes encantadora Lima Duarte patrimônico da Humanidade

Lombardi realmente sinônimo de Hulmidade


Bahuan ou Marcio ???? Isis & Deva nas Gravações de Jaipur Mauricio & Deva em Jaipur

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Varanasi

Varanasi ou Benares é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Localiza-se nas margens do Ganges. Tem cerca de 2 milhões de habitantes. É uma das mais antigas cidades do mundo e a mais sagrada cidade da religião hindu. Já foi conhecida por Kashi e Benares, até o seu nome mais antigo ser restaurado: Varanasi vem da junção dos rios Varana e Asi, que correm para norte e sul da cidade, respectivamente. Tem um raio de cerca de cento e vinte quilómetros e, além de centro espiritual e religioso, é também um importante centro de estudos de sânscrito, onde acorrem estudantes de todo o mundo. Se a estes juntarmos os largos milhares de peregrinos e mais de um milhão de habitantes permanentes, ficamos com uma ideia da pequena metrópole que é Varanasi - em termos portugueses, claro. O estado onde se encontra, o Uttar Pradesh, apesar de ser um dos mais produtivos da Índia, é uma área essencialmente agrícola e sobrepovoada. A sua população junta-se aos cerca de trezentos milhões de pessoas que dependem completamente das águas do Ganges - e não falamos agora de religião, mas da própria subsistência. Com quase dois mil e seiscentos quilómetros, este é um dos maiores rios do mundo, e o seu delta, localizado no Bangladesh, é mesmo o maior. As ghats que dão para o Ganges, assinaladas pelo lingam (falo) de Xiva, são a atracção da cidade e, de facto, a única parte interessante, juntamente com as vielas que as antecedem. Os templos são demasiado sagrados para aceitarem não-hindus no seu interior, pelo que só podemos apreciar as fachadas. Na época seca, é possível percorrer as ghats mais activas e procuradas, as cinco onde os peregrinos devem banhar-se por ordem: Asi, Dasaswamedh, Barnasangam, Panchganga e Manikarnika. Mas durante a monção as águas sobem de tal maneira que as escadarias quase desaparecem. Curioso é referir que, apesar dos poluentes humanos e industriais, o rio tem uma fantástica capacidade de regeneração e as suas águas não estão tão sujas como seria de esperar. Respeitosos, os indianos preferem dizer que o rio está “doente”, em vez de poluído...
RIO GANGES

Apesar de muitos hindus afirmarem que só há um Deus e que todos os outros nomes se referem apenas a manifestações do seu poder, qualquer povo gosta de rezar aos seus santos ou deuses particulares, esperando que intercedam junto de um Deus maior. E em Varanasi, o rio e o Deus têm uma história inseparável. Originariamente o rio corria nos céus, e o sol queimava tudo na terra. Os ioguis (religiosos) e o próprio rei Baghirat pediam ao deus Brama que fizesse a Ganga celestial descer à terra. Shiva, impressionado com os esforços ascéticos e a pureza dos homens que imploravam, resolveu aceder ao pedido. Para evitar a fúria de Ganga - também conhecida por Kali - e para evitar a violência e a destruição das águas, Shiva usou os seus longos cabelos para que estas escorressem pacificamente, dos Himalaias até à planície.
O Ganges é, portanto, um rio especialmente purificador, e “Jai Ganga Maiki”, “glória à nossa mãe Ganges”, é uma prece corrente. Morrer aqui ou, pelo menos, ser aqui cremado e as cinzas atiradas à água, é garantia de purificação definitiva. Mesmo o crematório eléctrico que foi instalado numa das ghats não é tão popular como as piras de madeira que ardem quase continuamente, ateadas por um membro próximo da família. Sacerdotes oficiam os ritos e as ofertas que auspiciam a libertação, purificando mortos e vivos. Cinzas, flores e cabelos são ofertas comuns à Mãe-Ganges, consorte de Sh
iva. Todos têm a noção de que em poucos lugares do mundo conseguiremos estar tão perto dos deuses .
Cerimônia do Fogo em Varanasi