segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Dança Bhangra

A dança Bhangra esta conquistando o Brasil através de Caminho das Indias,resolvi criar esse post para falar um pouco sobre ela.
O Bhangra é um estilo de música e dança folclóricos do estado do Punjab, na Índia, que atualmente tem sido remixada com vários outros tipos de músicas e tem se tornado muito popular em todo o mundo e principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde a comunidade indiana é grande.
Na Índia, alguns artistas que fazem sucesso são Bally Sagoo, Aaja Nachle e Dahler Mehndi, com músicas como “Bolo Ta Ra Ra” e “Ho Jayegee Balle Balle” e Punjabi MC, com “Mundiyan To Bach Ke”.
Já a dança Bollywood (junção das palavras Hollywood com Bombay – capital cinematográfica da Índia) surgiu da famosa indústria cinematográfica indiana e acabou se tornando um estilo de dança. Esse estilo de dança consiste em uma fusão de danças indianas clássicas e folclóricas (tendo como principal elemento o Bhangra) com outros estilos orientais e ocidentais (clássicos, modernos, contemporâneos e folclóricos).As danças indianas são famosas por seu ritmo contagiante e a frenética batida do “dhol”, uma espécie de tambor.
As músicas são tão animadas que nenhum indiano (e nenhum brasileiro) consegue ficar parado.
O melhor de tudo é que essas danças alegres e energéticas também fazem muito bem à saúde. Os benefícios são inúmeros, tais como condicionamento físico, perda calórica e fortalecimento muscular,além da dança ajuda também a relaxar e aliviar o stress.
As partes do corpo mais trabalhadas são as pernas, os braços, os glúteos, o abdômen, as costas e o peitoral. Os exercícios ajudam a melhorar o equilíbrio, a memória motora e a autoconfiança.
“Cada região da Índia possui ritmos e músicas diferentes. As músicas mais populares são de filmes de Bollywood”.
Nas danças como Bhangra e Bollywood, usam-se roupas tradicionais como Langhas ou Sarees para as mulheres e Kurta Pyjama para os homens.
As músicas mais populares Bhangra são de filmes famosos na Índia, como ´Kajra re´, do filme Bunty aur Babli, ´Beedi Jalaile´, do filme Omkara e ´Salaam´, do filme Umarao Jaan.



Na Índia existem vários tipos de danças, folclóricas e clássicas, dependendo da região. Conheça alguns estilos de danças indianas.

Estilo clássico:

- Bharathanatyam – Esse estilo é a forma mais pura e tradicional de dança clássica da Índia. É considerada a mais antiga de todas as formas, sendo extremamente tradicional e conhecida por sua graça, pureza e poses esculturais. Considerado a mãe de todos os estilos de danças clássicas indianas, o Bharathanatyam ou Bharat Natyam, nasceu e se desenvolveu no sul da Índia, no estado de Tamil Nadu e calcula-se que sua idade remonta mais de cinco mil anos.
- Kuchipudi - Estilo de dança clássica do estado de Andra Pradesh, no sul da Índia. Em um dos seus itens, a bailarina dança sobre um prato de latão levando um pote, também de latão, com água em cima da cabeça, enquanto executa a dança com grande destreza. Kuchipudi é uma técnica que utiliza um trabalho rítmico de pés muito rápido e bastante elaborado. - Mohinyiattam - É também originário do estado de Kerala, no sul da Índia. Seus movimentos lembram as ondas do mar arábico e o movimento dos coqueiros de Kerala, conferindo extrema graciosidade, fluidez e delicadeza à dança. A graciosidade dos movimentos é complementada pelo austero saree branco com a borda dourada, típico de Kerala. - Bhangra Dance - Dança foclórica do estado de Punjab, no norte da Índia. Consiste em vários movimentos das mãos, dos pés e dos ombros de acordo com a batida da música. Estilo moderno:

- Bollywood Dance – Esse estilo de dança é conhecido como Bollywood, pois é uma mistura de estilo clássico de dança indiana e passos modernos como jazz e hip hop. É um estilo moderno e as músicas são tiradas dos filmes indianos. Existem vários estilos e espero que tenha gostado dos que postei aqui.Quem se arrisca aprender???
Entre em contato com minha amiga a Professora Patricia Romano para saber mais sobre dança clássica Indiana pelo site : http://www.natyalaya.com.br/
Patricia Romano é bailarina, coreógrafa e professora de Dança Indiana dos estilos clássicos Bharathanatyam, Mohiniyattam e Kuchipudi, além de estilos semi-clássicos, folclóricos e da moderna dança do cinema indiano conhecido como Bollywood.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Descobra se você é Manglik.

Após uma série de pedido vindo do Blog de Glória Perez,estou abrindo esse post de hoje para quem quiser fazer seu mapa na India(inglês) e descobri se é Manglik e além de vim previções ate 2010,nesse mapa vem descrito desde as datas propicias para abri um negócios,sobre sua familia,datas excelente para casamento,nascimento e muito mais.
Além de descreve exatamente seu perfil como pessoal,profissional,familiar e espiritual.
Um mapa feito especialmente para você,único.
Quem quiser adquiri o mapa basta me mandar o email: parabooeki@hotmail.com que enviarei o formulário para preenchemento e procedimento para recebe-lo,lembrando que o Padint Indiano pode responde algo especifico que quiser pergunta ok.
Então vamos descobri ser voce é um Manglik???........Namaska...Deva

MEU ORKUT :
DEVA SHAKTI :http://www.orkut.com/Main#Profile.aspx?uid=3561527171800706868

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Manglik

Através da novela Caminho das Indias aonde MAYA casasse com uma arvore tive a curiosidade de ir busca entende sobre os MANGLIK. Existe milhares de casamentos na India com animais e vegetais para quebra a maldição dos Manglik.
Falei com um amigo indiano,ele diz que uma MANGLIK traz má sorte para marido,terá brigas,discordias e
ate o dirvocio ou morte (falecimento do esposo/esposa),enfim uma Manglik não nasceu para o AMOR.
Pedir para ele me explica no mapa astral vedico,verificando o MANGAL DOSA na astrologia vedica podemos constatar que as pessoas que tem na carta lunar o MARTE na casa 2,4,7,8 e 12 é considerada uma MANGLIK.
Para que uma Manglik possa se livrar dessa maldição deverá se submeter a uma cerimonia chamada de Kumbh Vivah,para poder quebra a maldição digamos assim.
Kumbh Vivah seria um casamento com um vegetal,animal ou com icone do Deus Vishnu após o casamento a maldição toda
acabará .

Um exemplo que meu amigo me deu foi seria que:
NÃO MANGLIK (-) casar NÃO MANGLIK(+) : Existirá o equilibrio.
NÃO MANGLIK
(-) casar MANGLIK(-) : Existirá desequlibrio.
Veja bem existe manglik HOMENS E MULHERES,não está restrita somente as mulheres não.
O casamento dará super certo se ambos forem Manglik de mesmo numero (2,4,7,8 e 12)então haverá o equilibrios dos astros nesse casamento,por que a MANGLIK casar MANGLIK será anulada,acabando com a maldição do Manglik.
Hoje é comum encontramos site de casamento de familia na India que possue MANGLIK para casar com outro Manglik.
Link do site: http://www.mangliks.com/
Existem também site aonde voce pode entender melhor sobre os Manglik através do mapa.
http://manglikdosha.com/
O mais prudente deverá fazer sempre um mapa para verificara se o casamente dará certo,por isso na INDIA é comum verificar o mapa dos noivos antes do casamento ou fazer a cerimonia do KUMBH VIVAH para quebra e se livra da maldição de ser uma Manglik.
Eu acredito muito em mapas védicos e sei que os astros contribui muito na vida do ser hunamo....
Namaska a todos e espero ter esclarecido um pouco sobre os Manglik....Deva

Família casa menina com cachorro
Uma menina indiana casou com um cachorro viralata diante de centenas de convidados, o inusitado casamento aconteceu na vila de Munda Dhanda, que fica na região de Jharkhand, na Índia. Com a intenção de quebra a maldição do Manglik.
A celebração foi festejada por moradores locais e a menina poderá, no futuro, se casar com um homem, mesmo sem ter se "divorciado" do cão..


Atriz Indiana Aishwarya é uma "manglik",para quebra a maldição ela se casou com uma arvoré.


















Video de Maya casando com a arvoré relatado pela NOVELA CAMINHO DAS INDIAS...

Quem quiser saber sobre o mapa astral indiano e descobri se é manglik ou não,posso providencia junto ao meu Padint na India,mas é todo inglês...namaska...Deva

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dalits

A difícil vida dos dalits na Índia

Hoje em dia na Índia ainda existe o sistema de castas,mesmo sendo abolido,muitos jovens dos grandes centro como New Delhi e Munbai já estão quebrando esse tabu digamos assim,afinal a globarização esta chegando na Índia,existe muitos intocavél na sociedade assumindo cargos altos e ate mesmo sendo presidente de multinacionais.Logicamente nos olhos dos tradicionalista continuam sendo Impuros,ou seja,a "poeira sob os pés" não pertence às castas, que são os Dalit ou párias, os chamados intocáveis (a quem Mahatma Gandhi deu o nome de Harijan, "filhos de Deus"). São constituídos por aqueles (e seus descendentes) que violaram os códigos das castas a que inicialmente pertenciam. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa tocar-lhes.
Acredito que mesmo se tratando do país digamos ESPIRITUALISTA,esse tipo de metalidade esta mudando,mas ainda vai demorar muito para entenderem que os dalit são pessoas igual a bramanes(muitos bramanes fazem trabalhos iguais aos dalit,mas pela casta não são comparado aos dalit).

Sempre me deparei com os dalits na India e tento ajudar de alguma forma,conheço familia de dalits e existe crianças tão inteligentes,precisam apenas de oportunidades na vida e serem reconhecidos como seres humanos não pessoa imundas,estava pensando como as pessoas recebe a bençoa dos mais velhos pelos pés sem pensar nos DALITS,afinal eles sao considerado a POEIRA SOB OS PÉS DO DEUS HINDU.
Afim poucas pessoas no mundo tem experimentado um nível de abuso e pobreza como os 300 milhões de Dalits ou “intocáveis” da Índia. Por 3.000 anos eles tem vivido num ciclo de discrimação e desespero sem esperança de escape. Para os Dalits, dor e sofrimento são parte da vida. Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada educação, água potável, empregos com decente pagamento e o direito à terra ou à casa própria. Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes.Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse.
Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? so por que ouviram um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata. Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Um detalhada “Carta dos Direitos Humanos dos Dalits” foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Apesar de a Índia ser um país esta em desenvolvimento, o sistema de castas ainda é muito forte, revelando-se, muitas vezes, sutilmente nas relações e, em outros casos, exageradamente. "Minha casta é meu destino", dizem os indianos, o que é algo muito bom se você estiver no topo da hierarquia, como os Brâmanes. No entanto, quando se está na faixa mais baixa da hierarquia da sociedade de castas é preciso lutar muito para conseguir ser tratado dignamente e ter seus direitos respeitados no dia-a-dia.


Dalit no Poder
Desde 1947, com a independência da Índia e a abolição oficial do sistema de castas, os Dalits (Intocáveis) estão se tornando uma força política importante. A sua principal representante é Kumari Mayawati (na foto ao lado), de 52 anos, governadora do estado mais populoso do país, Uttar Pradesh (que tem cerca de 170 milhões de habitantes). Seus eleitores a chamam de Behenji, irmã.

Vencedora
A jovem Smita Patil (foto ao lado), nascida dalit, conta que os membros
dessa casta são chamados de "intocáveis" porque vivem à margem da sociedade, são os trabalhadores mais explorados, os catadores de lixo. Por tudo isso, a casta dalit pertence à parte mais desfavorecida da sociedade indiana.

Mentalidade antiga

Smita conseguiu, de certo modo, romper com seu passado. Ela e a família se converteram ao budismo, prática comum entre pessoas de castas "inferiores".jovem acabou de se doutorar em direito das mulheres dalit, na Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Déli. No entanto, Smita diz que os estudos não mudam a maneira como é tratada pelas pessoas das castas "superiores".
"Apesar de a Índia se proclamar moderna, a mentalidade ainda não é tão moderna assim. A religião a que você pertence não faz tanta diferença quanto à casta. Não importa quem você é, seu passado estará sempre te perseguindo no presente", conta Smita.
A jovem dalit lembra que seus colegas de estudo, que são brâmanes, não aceitavam um copo de água tocado por ela por medo de serem "poluídos". Recorda-se ainda de amigos que deixavam de convidá-la a jantares, pois os pais deles não aceitam o fato de seus filhos se relacionarem com uma dalit.
Isto na Índia moderna. Nos vilarejos, os dalits sofrem injustiças muito mais graves. Smita diz que muitos casos de abuso ficam sem apuração, não chegando ao conhecimento de ninguém.

Amor entre castas
O casal Rakesh Singh e Chanda Nigam (foto ao lado), que batalha contra esse tipo de injustiça,

criou uma ONG chamada Safar para defender os direitos das minorias.
Rakesh pertence a uma casta vista como "superior" e Chanda é dalit. Eles têm um casamento intercastas, o que é considerado um tabu na sociedade indiana. O casal, aparentemente comum, tem algo que os diferencia: a extraordinária história de amor que irradia pelo espaço alegre que criaram para a família.
"Foi puro acaso nos termos tornado marido e mulher. Mas o propósito por trás dessa união foi o trabalho, trabalho social. Não deveria haver nenhum tipo de preconceito, sob nenhuma condição. Mas hoje ainda temos discriminação baseada em gênero, religião e castas. Há discriminação de todo tipo no trabalho. Se pudermos contribuir, nem que seja com um pouquinho para mudar essa situação, já teremos feito algo de bom", afirma Singh.

So espero que um dia essa mentalidade mude e que as pessoas sejem mais humanas...Namaska...Deva

fonte: http://www.parceria.nl / http://especial.caminhodasindias.globo.com/diario-de-bordo/category/castas/page/2/ )



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Samosa

A Chamuça (também conhecida como samosa ou samusa) é uma especialidade de origem indiana constituída por fritos de forma triangular recheados com uma mistura condimentada de feijão ou grão, batata ou carne picada, ervas aromáticas e vegetais.
Aprenda a fazer SAMOSA
(Pastelzinho Indiano servido na na Pastelaria da ASHIMA mãe do Indra)
Ingredientes

Massa:
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de farinha integral
1 pitada de sal
¾ de xícara (chá) de margarina light derretida

Recheio:
1/2 colher (chá) de mostarda em grão
1 colher (sopa) de azeite
1 unidade pequena de gengibre ralado
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (curcuma)
2 colheres (chá) de cominho moído
5 batatas cozidas, sem casca e cortadas em cubinhos
coentro picado
sal a gosto

Modo de Preparo

Misture as farinhas, a margarina e o sal. Aos poucos adicione cerca de 1/2 xícara de água morna. Amasse até obter uma massa homogênea. Reserve. Prepare o recheio. Aqueça uma panela, adicione o azeite e coloque a mostarda. Quando começar a pipocar acrescente o gengibre. Frite rapidamente e adicione o açafrão, o coentro moído e o cominho. Junte a batata e misture. Tampe a panela e cozinhe, em fogo baixo, por 3 minutos. Tempere com sal e adicione o coentro fresco picado, deixe esfriar.

Sobre uma superfície lisa polvilhada com farinha de trigo, abra a massa em círculos de uns 12 cm de diâmetro. Corte cada rodela ao meio e com cada pedaço forme um cone. Coloque um pouco de recheio preparado e feche bem. Para fechar bem os pastéis, umedeça as bordas de massa com água fria. Deixe sobre um pano umedecido. Asse no forno, até dourar dos dois lados.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Shiva

Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brama (Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.

Yoga
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação da ioga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
O trishula
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio)
A serpente
A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço, simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
Ganga
No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce dos cabelos de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
Lingam
Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva. O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.

Damaru

O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.

Fogo

Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.

Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo.O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.

A lua crescente

A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.

Nataraja

Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."

Pashupati

Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.

Ardhanaríshvara

O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.