O hinduismo em si é dividido em várias religiões,existe muitas versões de casamento hinduista,enfim depende da religião dentro do hinduismo,da casta,enfim abrangem vários fatores.
Mas a base do casamento Hindu é não é uma união dos CORPOS, mas uma união das ALMAS. Não é uma união para somente alguns anos ou algumas décadas, mas um pouco é uma união no mínimo 7 VIDAS.
Digamos que o noivo e a noiva estão unido não apenas suas mãos e sim tornam si um UNICO CORAÇÃO.Na matemática 1 + 1 = 2 ,mas no casamento hindu 1+1 =1 se tornam apenas um só. ou seja na união espiritual, um mais um iguala UM,são um,um coração, uma mente, uma alma.São unidos no Deus, unidos no amor e unidos na luz.
Mas, um mais um pode igualmente igualar onze(1+1=11). Vir junto não dobra meramente quem você era quando você estava sozinho. Agora, são cada um mais de dez vezes tanto quanto.As 7 etapas de um casamento indiano tradicional representam 7 votos sagrados.
São votos da dedicação, votos da lealdade, votos da devoção e votos do amor.
Entretanto, estas etapas não são tomadas somente uma vez. Estes votos não são tomados somente em seu dia do casamento. Mas as poucos a noiva e o noivo devem andar estas 7 etapas em suas mentes e corações diárias. Devem-se prometem, seu amor e suas vidas ao Deus e cada momento de diário.
A cerimonia de casamento,e realizada por um Pandit em versos em Sânscrito.
“VARA PUJAAtravés do som do mantra, os pais do noivo, seguidos pelo noivo e seus padrinhos são benvindos pelos parentes da noiva, que chega usando suas cores tradicionais: vermelho e ouro.
O Pandit faz o tilak vermelho nos parentes e dando o inicio da cerimônia com o famoso NAMASTÊ.Em seguida os parentes troca presentes.
GANESH PUJAO Deus Ganesh é o símbolo Hindu, Om, representando a onipresença do poder divino e sua compaixão.
A cabeça de elefante de Ganesh é sua sabedoria, sua presa é a firmeza espiritual e sua forma humana, amor e compaixão.
O Pandit começa a cerimônia invocando a presença de Ganesh para remover todos os obstáculos entre os noivos.
GAURI PUJAA Deusa Gauri simboliza a feminilidade e é representada pelo ideal mãe e mulher perfeitas. A noiva busca sua benção para um casamento longo e feliz.
PUNYA AVACHANA PALIKA PUJAO noivo pede a benção a seus irmãos mais velhos e oferece suas rezas para que os noivos se completem entre si como a terra alimenta as sementes antes da colheita.
KANYADANAM PANIGRAHANAM O pai da noiva oferece a mão de sua filha e o noivo, proclamando seu enlace a todos e que ela a conduzirá para cuidar do homem de seu coração. O pai da noiva pede que o noivo trate sua filha com igualdade e companheirismo durante toda a vida,nesse momento o pai da noiva lava os pés do seu genro simbolizando “É para que ele fique tão puro quanto a noiva”.
Ao concordar, o noivo e sua amada brindam a união para seguir os quatro objetivos da vida humana:1)Dharma, o dever de levar uma vida na correção;
2)Artha, o dever de ter graça e alegria;
3)Kama, o dever de uma vida sensual;
4)Moksha, o dever de alcançar a iluminação.
Depois disso, o noivo consagra um trato sagrado, decorando o pescoço da noiva com um colar de ouro chamado Mangal Sutra, fechado por três nós simbolizando a trindade Hindu - Brahma, Vishnu, e Shiva.MUHURTHAM
Aqui começam os ritos do casamento. Os noivos trocam o colar de flores simbolizando que apartir dali serao um só e em seguida passam uma mistura de sementes de cuminhos e açucar, um no rosto do outro.
A mistura entre o amargo e o doce simbolisa a promessa de que eles se apoiaram na saúde e na doença, na felicidade e nos dias difíceis.Começa a parte do Pooja,
O Pandit recita os versões em Sânscrito,veja os elementos que não podem faltar na cerimônia:Flores frescas: significam a beleza
Ghee (manteiga especial): para alimentar o fogo sagrado
Sindur: pó vermelho que traz boa sorte,usando pela mulher após o casamento.
Arroz e outros grãos: representam a comida necessária à reprodução da vida
Cocô: representa a fertilidade feminina.
Água: elemento de purificação.
Agni: Fogo sagrado.
Um chalé de seda os enlaça até o momento em que a noiva e noivo se trocam olhares pela primeira vez antes do juramento,o Pandit amarra uma moeda de 1 Rupia ao chalé de seda enlaçado os noivos.
Esta moeda de 1 Rupia amarrada a ambos simboliza que o casal deve iniciar apartir de entao sua vida financeira juntos e esta 1 Rupia deve "multiplicar".E todos os elementos usados para ritual e lançado ao fogo sagrado,o incenso usado é em pó e os noivos e padrinhos deve oferece também o incenso ao fogo sagrado.
SAPTAPADISaptapadi é o versão em Sânscrito para os sete passos, que representam a união do casamento. O noivo primeiro coloca um METTI(anel de prata) nos dedos do pé da noiva e jura sua fidelidade eterna e após isso colocar seu pé direito em cima da AMMI (Pedra de Granito)a noiva pisa na pedra fazendo o juramente de ter a força durante todo o casamento como uma Rocha.
De mãos dadas, eles rodeiam o fogo sagrado sete vezes, recitando seu juramento. O número sete refere-se à Terra, o Sol, a Lua e aos quatro Planetas visíveis a olho nú, posicionados em harmonia de uma única lei.Lei do Cosmos.
Sãos essas as juras:
Todos os prazeres e a dor, dividira comigo, seja aonde for, lá estarei.
Dou esse primeiro passo com você.
Eu protegerei nossa família, com nosso amor, que amo com meu coração pleno.
Dou esse segundo passo com você.
Lavaremos nossas mentes, limpas da poeira na água da sabedoria, que conhecemos e confiamos juntos.
Aproveitaremos nossa alegria e trabalho, reduzindo o sofrimento alheio.
Que eu quero seus quereres e permanecerei sempre fiel.
Dou esse quinto passo com você.
Que viveremos com nossos meios e saúde espiritual.
Dou esse sexto passo com você.
Que, com esse fogo por testemunha, você estará comigo até a morte,
Dou esse sétimo passo com você.”
No final da cerimônia o noivo passa em sua noiva o sindor (pó vermelho) que será usado todos os dias ate sua morte ou ate ficar viuva.
Quem se arrisa em casar***
Namastê...Deva Shakti 

Em 1876 o seu marajá mandou pintá-la dessa cor-de-rosa, para a visita do príncipe de Gales. Desde entao a cidade é regularmente pintada.No final de Março, as procissões de elefantes anunciam a Holi, a festa da Primavera . Na cidade, homens desfilam de turbante e mulheres desfialm trajando sáris de cores forte e flosrecentes. A cidade é sede da cultura dos Rajastanis (uma etnia de guerreiros).
Construido no final do século XVIII pelo marajá Sawai Patrap Singh,O PALACIO DOS VENTOS é um dos mais fascinantes monumentos da Índia. Situado na parte mais antiga da cidade, ele surpreende com as 953 pequenas janelas espalhadas por sua fachada. O tamanho e a quantidade dessas janelas não foram uma escolha decorativa. Elas foram criadas especialmente para que as mulheres do harém do marajá pudessem observar as ruas sem que ninguém as vissem.


Além dessas maravilhas, há, em Jaipur, palácios do século 19, um forte ao qual se pode chegar montado em elefante e uma incrível oferta de tecidos, pedras preciosas e jóias . Distante aproximadamente 11 quilômetros de Jaipur, o palácio fortificado de Amber foi construído no final do século XVI por Man Singh. 


A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação". Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida....
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar". Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão.
Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

