quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Varanasi

Varanasi ou Benares é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Localiza-se nas margens do Ganges. Tem cerca de 2 milhões de habitantes. É uma das mais antigas cidades do mundo e a mais sagrada cidade da religião hindu. Já foi conhecida por Kashi e Benares, até o seu nome mais antigo ser restaurado: Varanasi vem da junção dos rios Varana e Asi, que correm para norte e sul da cidade, respectivamente. Tem um raio de cerca de cento e vinte quilómetros e, além de centro espiritual e religioso, é também um importante centro de estudos de sânscrito, onde acorrem estudantes de todo o mundo. Se a estes juntarmos os largos milhares de peregrinos e mais de um milhão de habitantes permanentes, ficamos com uma ideia da pequena metrópole que é Varanasi - em termos portugueses, claro. O estado onde se encontra, o Uttar Pradesh, apesar de ser um dos mais produtivos da Índia, é uma área essencialmente agrícola e sobrepovoada. A sua população junta-se aos cerca de trezentos milhões de pessoas que dependem completamente das águas do Ganges - e não falamos agora de religião, mas da própria subsistência. Com quase dois mil e seiscentos quilómetros, este é um dos maiores rios do mundo, e o seu delta, localizado no Bangladesh, é mesmo o maior. As ghats que dão para o Ganges, assinaladas pelo lingam (falo) de Xiva, são a atracção da cidade e, de facto, a única parte interessante, juntamente com as vielas que as antecedem. Os templos são demasiado sagrados para aceitarem não-hindus no seu interior, pelo que só podemos apreciar as fachadas. Na época seca, é possível percorrer as ghats mais activas e procuradas, as cinco onde os peregrinos devem banhar-se por ordem: Asi, Dasaswamedh, Barnasangam, Panchganga e Manikarnika. Mas durante a monção as águas sobem de tal maneira que as escadarias quase desaparecem. Curioso é referir que, apesar dos poluentes humanos e industriais, o rio tem uma fantástica capacidade de regeneração e as suas águas não estão tão sujas como seria de esperar. Respeitosos, os indianos preferem dizer que o rio está “doente”, em vez de poluído...
RIO GANGES

Apesar de muitos hindus afirmarem que só há um Deus e que todos os outros nomes se referem apenas a manifestações do seu poder, qualquer povo gosta de rezar aos seus santos ou deuses particulares, esperando que intercedam junto de um Deus maior. E em Varanasi, o rio e o Deus têm uma história inseparável. Originariamente o rio corria nos céus, e o sol queimava tudo na terra. Os ioguis (religiosos) e o próprio rei Baghirat pediam ao deus Brama que fizesse a Ganga celestial descer à terra. Shiva, impressionado com os esforços ascéticos e a pureza dos homens que imploravam, resolveu aceder ao pedido. Para evitar a fúria de Ganga - também conhecida por Kali - e para evitar a violência e a destruição das águas, Shiva usou os seus longos cabelos para que estas escorressem pacificamente, dos Himalaias até à planície.
O Ganges é, portanto, um rio especialmente purificador, e “Jai Ganga Maiki”, “glória à nossa mãe Ganges”, é uma prece corrente. Morrer aqui ou, pelo menos, ser aqui cremado e as cinzas atiradas à água, é garantia de purificação definitiva. Mesmo o crematório eléctrico que foi instalado numa das ghats não é tão popular como as piras de madeira que ardem quase continuamente, ateadas por um membro próximo da família. Sacerdotes oficiam os ritos e as ofertas que auspiciam a libertação, purificando mortos e vivos. Cinzas, flores e cabelos são ofertas comuns à Mãe-Ganges, consorte de Sh
iva. Todos têm a noção de que em poucos lugares do mundo conseguiremos estar tão perto dos deuses .
Cerimônia do Fogo em Varanasi

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Aahista Aahista’ (Musica)

Aahista aahista…
(slowly… and slowly…)
mujhe yaqeen ho gaya…
(I came to believe that…)
aahista aahista
(slowly… and slowly…)
yeh dil yahin kho gaya
(I lost my heart to someone, somewhere…)
yun gira gira hai chand ya,
(is it the moon that has desended so low?…)
teri hai roshni
(or is it your radiance?…)
yun udi udi si hai zameen,
(that the earth seems to be flying past us….)
aahista
(slowly…)
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
(it happened for the first time…)
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar
(that I fell in love…)
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar
dekh loon yeh khwaab main
(now can I see the dream-….)
ke raaton mein tu aa ke yeh kahega
(that you’ll come up in the night and say that…)
ke tu ji rahi hai meri zindagi
(…that you are living my life now…)
sochi kya baat hai
(the thoughts that came upon you…)
yeh ankhon se tu dheere se sunega
(those you’ll know with your eyes, slowly reading me…)
kyun na rok loon main yeh din yahin]
(why shouldn’t I pause this beautiful moment right now…)

kissi se bhi na…kahenge hum na…
(we won’t let it be known… to anyone around us…)
yahin pe kho jayenge
(we’ll lose ourselves in this moment…)
yun gira hira hai chand ya,
teri hai roshni
yun udi udi si hai zameen,
aahista
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar
mujhse ik pal mila
(a moment met with me-….)
yeh lamhe saare sab se chhupa lo
(hide all these moments from everyone…)
teri jo kahani suna chala
(-which told me your story and went ahead…)
aur uss pal mein hi
(and in that very moment-…)
tum aa ke mujhe apna bana lo
(come and make me yours forever…)
mujhko mera har ik kal mila
(-I got my each and every moment to come, in you…)
phoolon ka hum na…le ke bichauna…
(a bed of flowers… we should get one…)
khwabon mein kho jayenge
(and lose ourselves into dreams…)
yun gira hira hai chand ya,
teri hai roshni
yun udi udi si hai zameen,
aahista
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar
aahista aahista
mujhe yaqeen ho gaya
aahista aahista
yeh dil yahin kho gaya
yun gira hira hai chand ya,
teri hai roshni
yun udi udi si hai zameen,
aahista
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar
ho… ho… ho… ho…
hua yeh pehli baar
ho… ho… ho… ho…
mujhe ho gaya hai pyaar…

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Calendário Hindu

O termo calendário hindu é um pouco confuso, pois ele se refiere a um conjunto de calendários regionais da Índia, que se comportam de formas distintas, assim como o calendário nacional indiano.
O governo da Índia adota um calendário nacional, o Calendário hindu, em 1957 para unificar os cerca de 30 calendários existentes no país, usados para determinar festas religiosas hinduístas, buditas, jainistas, islâmicas. Embora coincida com o gregoriano na contagem de dias e nos anos bissextos, o novo calendário conta o tempo a partir da Era Saka, que corresponde ao ano 79 da Era Cristã.

Meses
O ano é dividido em 12 meses:

chaitra चैतर (março-abril)
vaishakha वेशाख (abril-maio)
jyashtha जयैषठ ou जेठ (maio-junho)
ashadha आशाढ़ ou असाढ़ (junho-julho)
sravana सावन (julho-agosto)
bhadrapada भादरपद ou भादों (agosto-setembro)
ashvina आशिवन ou कवार (setembro-outubro)
kartika कािरतक (outubro-novembro)
margashirsha अगहन (novembro-dezembro)
pausha पौष ou पूस (dezembro-janeiro)
magha माघ (janeiro-fevereiro)
phalguna फगुन ou फलगुन (fevereiro-março).

Semana
Domingo: रविवार ou इतवार
segunda-feira:सोमवार
terça-feira: मंगलवार
quarta-feira: बुधवार
quinta-feira: बृहसपितवार auxiliar sexta-feira
do गुरुवार: शुक्रवार
sábado: शनिवार
Para os festivais religiosos é usado um calendário lunissolar. Nesse caso, os meses lunares são contados a partir da lua nova e ganham o mesmo nome do mês solar em curso.