domingo, 10 de agosto de 2008

Mês de Agosto Aniversário de Krishna

A História de Krishna
De acordo com a tradição Hindu, Krishna (कृष्ण em Devanagari) é o oitavo avatar de Vishnu.
É citado no
Mahabharat, mais exatamente no Bhagavad Gita, e é considerado, segundo o Movimento Hare Krishna (ISKCON), a Suprema Personalidade (Deus), sendo assim, a origem de todas as encarnações seguintes.
Krishna e as histórias aparecem nas diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. A imensa popularidade de Krishna fez com que várias religiões não-hindus que se originaram na
Índia tivessem as próprias versões dele.
Segundo a obra Harpas Eternas, Krishna foi a sexta reencarnação de Jesus em nosso planeta. As anteriores foram Juno e Numu, na Lemúria, Anfião e Antúlio, na Atlântida, e Abel na Palestina. As posteriores foram Moisés, Buda (Siddhartha Gautama 600-A.C.) e, por último, Jesus, este espírito que hoje é o mestre espiritual de nosso orbe. Uma versão da história de Krishna,pode ser lida no volume II da obra citada, onde consta também o nascimento quarenta séculos após a morte de Abel, o que corresponderia a cerca de 4270 AC.
Nascimento e infância
Krishna era da família real de Mathura- capital de um conjunto de três clãs: Vrishni, Andhaka e Bhoja - e o oitavo filho da princesa Devaki e o marido Vasudeva, um nobre da corte. No dia do casamento, como é de costume na tradição védica, o primo mais velho, Kamsa, ficou encarregado de conduzir Devaki e o esposo até a nova casa do jovem casal.
O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas (guerreiros), mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.
E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em honra. Como a vida corria risco na prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.

Juventude


Nanda, pai adotivo de Krishna, era o líder de uma comunidade de pastores de gado. As histórias da infância e juventude contam a vida e relação com as pessoas da região. Uma dessas histórias conta que Kamsa, descobrindo que ele havia sido libertado da prisão, enviou vários demônios para impedir que isso acontecesse. Todos falharam. São muitas as façanhas de Krishna e as aventuras com as Gopis da vila, incluindo Radha, que se tornou mais tarde conhecida como o Rasa lila.




Krishna, o Príncipe
Krishna, então um jovem homem, retorna para Mathura, acaba com o governo de Kamsa, e institui o pai, Vasudeva, que havia sido aprisionado por Kamsa, como rei de Yadavas. Em seguida declarou a si mesmo príncipe da corte. Neste período iniciou a amizade com Arjuna e outros príncipes de Pandava do reino de Kuru. Casou-se com Rukmini, filha do rei Bishmaka de Vidarbha. Ele também teve outras sete esposas, incluindo Satyabhama e Jambavati.
Últimos dias

Krishna havia se retirado para a floresta e estava em meditação embaixo de uma árvore, quando um caçador, na penumbra da floresta, o confunde com um antílope e o fere na planta do pé. Mesmo ferido de morte, aceita-a com grande serenidade.
No
Bhagavad Gita ele diz:
jatasya hi dhruvo mrtyur
dhruvam janma mrtasya ca
tasmad apariharye 'rthe
na tvam socitum arhasiÇ

(Tradução) - Inevitável é a morte para os que nascem; todo o morrer é um nascer – pelo que, não deves entristecer-te por causa do inevitável.
Similares, Krishna é certas vezes apresentado como a Suprema Personalidade de Deus e certas vezes o mencionam como encarnação de
Vishnu. No Srimad-Bhagavatam de Srila Prabhupada, Prabhupada explica que Krishna fora de Vrindavana é Vishnu expandido, e Krishna residindo em Vrindavana seria a personalidade de Deus em pessoa, uma vez que a Vrindavana terrestre seria, em certo aspecto, especial e uma expansão direta da Vrindavana original (Goloka Vrindavana).
Embora haja discordância neste tópico entre os diversos
Sampradayas (Escolas filosóficas), esta é a explicação de Prabhupada. Krishna é um avatar,que segnifica ava =antiga e tora=lei , então seria um representante da antiga lei, a lei divina, sendo Vishnu um aspecto da divindade, como o Filho do Homem na tradição cristã, Krishna é um avatar da lei, a divindade encarnada na face da terra, um estado de ser vibrando em alta consciência no aspecto divino, segundo a tradição hindu, como Brahma(Pai), Vishnu (Filho) e Shiva (Espírito Santo).

O Nome :Krishna
O nome em sânscrito é escrito kṛṣṇa (veja Sânscrito para pronúncia).
O Mahabharata (Udyogaparva 71.4), analisa a palavra 'Krishna' da seguinte maneira
krishir bhu-vacakah sabdo nas ca nirvriti-vacakah
tayor aikyam param brahma krishna ity abhidhiyate
(Tradução) - A palavra 'krish' é a característica atrativa da existência do Senhor, e 'na' significa 'prazer espiritual.' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele se torna 'krishna', que significa Verdade Absoluta.
De acordo com a maioria dos dicionários, a palavra Krishna significa 'negro' ou 'escuro' em sânscrito. Relaciona-se com palavras parecidas em outros idiomas indo-europeus. Às vezes se traduz como 'O Senhor Escuro' ou 'o de pele escura'. Pode significar também 'Todo atrativo'.
Ele é conhecido por vários outros nomes e títulos e a tradição Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. Os mais usados incluem:
Adidev: O Senhor dos senhores.
Balgopal: O “Todo Atrativo”; o menino Krishna.
Chaturbhuj: O Senhor dos quatro braços.
Dayalu: Depósito de toda a compaixão.
Govinda: Aquele que agrada as vacas, a Terra e a natureza inteira.
Gyaneshwar: Senhor do Conhecimento.
Hari: O Senhor da Natureza.
Jagadisha: O Protetor de todos.
Kamalnayan: O Senhor que tem os olhos como o lótus.
Manohar: Senhor da beleza.
Murali: Senhor de toda a doçura; Senhor da flauta.
Narayana: O refúgio de todos.
Prabrahmana: A Suprema e Absoluta Verdade.
Ravilochana: Aquele cujos olhos são o Sol.
Trivikrama: Vencedor de todos os três mundos.
Upendra: Irmão de
Indra.
Vishwatma: Alma do universo.
Yogi: O Mestre Supremo.

sábado, 9 de agosto de 2008

*Jaane Tu Ya Jaane Na *

Kabhi kabhi aditi,
(sometimes Aditi-)
zindagi mein yun hi,
(someone in your life-)
koi apna lagta hai
(seems all that’s there to be…)
kabhi kabhi aditi
(sometimes Aditi-)
woh bichhad jaaye to
(if you two get separated-)
ek sapna lagta hai
(it seems like a bad dream…)
aise mein koi kaise apne, aansuon ko, behne se roke…
(in times like that, how does one, stop his tears from falling…)
aur kaise koi soch le, everyhting’s gonna be ok…
(and how does one come to think that everything’s gonna be ok…)
kabhi kabhi to lage
(sometimes it seems-)
zindagi mein rahi
(there remains in life-)
na khushi aur na maza
(no hppiness and no fun…)
kabhi kabhi to lage
(sometimes it seems-)
har din mushkil
(each day’s too hard-)
aur har pal ek saza
(and each moment a penalty…)
aise mein koi kaise muskaraaye, kaise hans de khush hoke…
(in times like that, how does one smile and laugh with happiness…)
aur kaise koi soch le, everyhting’s gonna be ok
(and how does one come to think that everything’s gonna be ok…)
soch zara jaanejaan,
(think about it dear one,)
tujh ko hum kitna chaahte hain
(how much we all love you…)
rote hain hum bhi agar
(even we beging to weep,)
teri aakhon mein aansu aate hain
(if we see tears in your eyes…)
gaana toh aata nahin hai magar
(though we dunno how to sing yet,)
phir bhi hum gaate hain
(still we break into a song for you…)
hey aditi maana kabhi kabhi, saare jahan mein, andhera hota hai…
(Hey Aditi, fine if the whole world, seems to be engulfed in darkness…)
lekin raat ke baad hi to, savera hota hai
(but nights are what precede a beautiful morning, o dear…)
kabhi kabhi aditi
zindagi mein yun hi
koi apna lagta hai
kabhi kabhi aditi
woh bichhad jaaye to
ek sapna lagta hai
hey aditi hans de, hans de, hans de, hans de, hans de
(hey Aditi, break into a laugh, break into a smile…)
hans de tu zara
(please do it for us….)

tu khush hai
(if you are happy)
to lage ke jahaan mein
(then it seems as if)
chhayi hai khushi
(the world is a cheerful place…)
sooraj nikle
(the sun comes out)
baadlon se
(from the clouds)
aur baante zindagi
(and spreads life all around…)
sunn to zara
(just listen to it)
madhosh hava
(the semiconscious breeze)
tujhse kehne lagi
(what it’s saying to you…)
ke aditi woh jo bichhadte hain, ek na ke din, phir mil jaate hain
(that Aditi, those who get separated, some day or other, get united again…)
aditi jaane tu, ya jaane na, phool phir khil jaate hain
(Aditi! you know it, or you don’t, but the flowers do blossom again….)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Templo do Sol em Konarak

O Templo do Sol é um dos mais importantes e famosos templos indianos dedicados a Surya, o deus do Sol. Está localizado no vilarejo histórico de Konarak, na província de Orissa.
História do Templo
O templo foi construído por volta de 1250 pelo Rei Langula Narasimha Dev (1238-1264 ou 1282), da Dinastia Ganga, com as obras supervisionadas pelo arquiteto-chefe Bishu Maharana. No século XVI o templo foi parcialmente destruído pelo general afegão Kalapahad, um hindu converso ao Islamismo, que invadiu o então reino de Orissa em 1508 e atacou diversos outros edifícios sagrados da região. As imagens dos deuses foram depredadas e a grande torre teve seu arco de sustentação deslocado, causado seu colapso e danificando as outras estruturas do entorno. Contudo, diz a tradição que os sacerdotes de Konarak conseguiram esconder a estátua principal da deidade e a enterraram na areia, onde teria permanecido por anos, e mais tarde teria sido de lá retirada e levada para o templo de Indra no complexo de Jagannath. Alguns consideram que a imagem jamais foi encontrada, e outros afirmam que uma estátua de Surya mantida no Museu Nacional de Delhi é aquela perdida. De qualquer forma o culto a Surya encerrou com a remoção de sua imagem do templo, e com isso a cidade entrou em decadência, sendo abandonada e envolvida pela selva. Posteriormente o complexo foi espoliado em diversas ocasiões para utilização de seu material em outros edifícios, e no século XVIII estava desprovido da maior parte dos adornos que podiam ser removidos. Até o início do século XIX as ruínas do templo estavam cobertas de entulho e areia, o que de certa forma preservou os remanescentes da rica decoração que hoje apresenta. O templo, alinhado na direção leste-oeste, é todo construído à semelhança de uma carruagem, o carro do Sol, puxada por sete cavalos e com doze pares de rodas de pedra, e tem as fachadas cobertas de relevos. Como outros templos indianos, o complexo se compõe de uma edificação principal em forma de torre (vimana), originalmente com cerca de 70 m de altura, onde estava entronizada a imagem da divindade; um átrio piramidal (jagamohana) de cerca de 40 m, a estrutura melhor preservada atualmente, com entradas nas quatro faces, uma das quais ligada ao sanctum (antarala), de onde os devotos podiam vislumbrar a imagem; uma sala de refeições (bhoga-mandapa) e uma sala de dança (nirtya-mandapa ou nat mandir), onde eram feitas homenagens dançadas ao deus.
Características
Em termos de estilo o templo de Konarak pertence à escola Kalinga, com torreões curvilíneos coroados por cúpulas, e sua planta é similar a outros complexos religiosos da província. Apesar de ter sofrido muitos prejuízos em sua história e estar em estado de ruína parcial, o templo é famoso por suas harmoniosas proporções e por sua rica e profusa decoração escultórica em todas as fachadas, com inúmeras figuras em relevo de vários tamanhos e em múltiplas posições, com dançarinos, divindades, animais, criaturas míticas, caçadores, cenas cortesãs e também cenas sensuais, além de intrincados padrões decorativos geométricos e fitomorfos. Na base se enfileiram 1.452 elefantes esculpidos. Parte das suas esculturas está preservada em um museu criado para este fim, anexo aos edifícios. A beleza da construção fez o poeta Rabindranath Tagore escrever que "aqui a linguagem da pedra sobrepuja a linguagem humana". Originalmente os relevos, feitos em arenito, eram cobertos por uma fina camada de gesso, que era pintada em viva policromia, ainda presente em alguns pontos. Dos grupos escultóricos se destacam as grandes imagens do deus Surya em três lados do templo principal. A do lado sul figura o deus em sua juventude, simbolizando o sol nascente. A do oeste representa o sol do meio-dia, no vigor da idade madura, em sua carruagem tirada por sete cavalos e dirigida por Aruna, o seu auriga. A terceira estátua, ao norte, mostra o deus com sinais visíveis de cansaço, simbolizando o sol ao fim do dia, e ele cavalga um dos cavalos, que representa os derradeiros raios de luz antes da noite.
Também são interessantes as 24 grandes rodas esculpidas na pedra, simbólicas das 24 horas do dia, e que aumentam a impressão do edifício ser uma grande carruagem; os sete belos cavalos, um para cada dia da semana, segundo a tradição chamados Gyatri, Usnika, Anustuv, Vrihati, Pangti, Tristup e Jagati, e a grande arquitrave que pertencia à entrada principal do jagamohana, com personificações dos nove planetas da tradição hindu: Surya (Sol), Chandra (Lua), Mangala (Marte), Budha (Mercúrio), Brihaspati (Júpiter), Shukra (Vênus), Shani (Saturno), Rahu (Nodo Ascendente) e Ketu (Nodo Descendente). Esta arquitrave sofreu uma tentativa de remoção em 1893 para ser levada a um museu, mas devido ao seu peso foi cortada em duas, e por causa do areal em torno não pôde ser carregada, sendo deixada à distância. Atualmente está em um abrigo especial. Os inúmeros elefantes que circundam o prédio foram encontrados soterrados e dispersos, e foram instalados equivocamente em plataformas voltadas para o templo, quando deveriam estar voltados para fora, saudando a multidão dos devotos que chegam.